Índice Nacional de Preços ao Consumidor acumula variação menor que no mês anterior e nos últimos 12 meses.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou uma desaceleração em maio, com alta de 0,36%, ficando abaixo do índice do mês anterior, que foi de 0,53%. No acumulado do ano, o INPC apresenta uma alta de 2,79%, e nos últimos 12 meses, a variação é de 3,74%, abaixo dos 3,83% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em comparação com maio de 2022, quando a taxa foi de 0,45%, o índice também apresentou uma desaceleração.
Produtos alimentícios e não alimentícios apresentam variações diferentes
No mês de maio, os produtos alimentícios apresentaram uma alta de 0,16%, após registrar uma variação de 0,61% em abril. Já os produtos não alimentícios tiveram uma alta de 0,43%, desacelerando em relação ao resultado de 0,50% observado no mês anterior.
Variações regionais
Em relação às variações regionais, os preços recuaram somente em São Luís (-0,33%), sendo influenciados pelas quedas nos preços do frango inteiro (-7,63%) e da gasolina (-5,87%). Já a maior variação foi registrada em Belo Horizonte (0,79%), impulsionada pela alta de 25,00% no preço do ônibus urbano.
Metodologia de cálculo e abrangência do INPC
O cálculo do índice do mês foi realizado comparando os preços coletados no período de 29 de abril a 29 de maio de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (base). O INPC é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1979 e se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado. O índice abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
As variações observadas no INPC refletem os movimentos dos preços dos produtos e serviços mais consumidos pelas famílias brasileiras de menor renda, sendo um indicador importante para acompanhar a inflação no país.
