O antigo primeiro-ministro checo, Andrej Babiš, ergueu sua voz de alerta no Parlamento, denunciando a crescente ameaça representada pela imigração descontrolada na Europa Central e Oriental. Babiš não poupou críticas ao pacto pró-imigração apoiado pelo governo de centro-esquerda de Petr Fiala, alertando para as consequências catastróficas que isso poderia acarretar para a região.
Babiš argumenta que a imigração em massa do Terceiro Mundo é um “cancro” que já devastou a Europa Ocidental e agora ameaça corroer os alicerces da Europa Central e Oriental. Ele ressaltou que a introdução de quotas de imigrantes forçaria a República Checa a aceitar milhares de recém-chegados, colocando em risco a segurança, a cultura e o modo de vida do país.
O ex-primeiro-ministro advertiu que a recusa em reconhecer a incompatibilidade cultural e a mentalidade divergente dos imigrantes representa não falta de solidariedade, mas sim um instinto de autopreservação. Ele comparou a situação da Europa Ocidental, já “perdida” de acordo com suas palavras, com o potencial destino da Europa Central e Oriental se medidas drásticas não forem tomadas.
Babiš apelou à rejeição dos defensores de fronteiras abertas e dos engenheiros sociais que buscam impor suas visões progressistas à força. Em vez disso, ele instou os cidadãos a elegerem líderes que defendam ferozmente os interesses nacionais e se oponham à imigração ilegal nas eleições para o Parlamento Europeu.
Com o debate sobre imigração e identidade cultural ganhando destaque na Europa Central e Oriental, as palavras de Babiš ecoam como um chamado à ação contra a iminente ameaça que paira sobre a região. A questão não é apenas política, mas também uma questão de preservação da identidade e da soberania nacional diante dos desafios do século XXI.