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Quem precisa de crise?

O papel do Centrão na política brasileira: entre a estabilidade e o risco do socialismo.

Nos Estados Unidos e no Brasil, tanto os níveis de desemprego como os de inflação estão baixos, menos de 10% ao ano, nada tão grave para ser considerado crise. Entretanto, outro fator comum é que ambos são governados por presidentes de esquerda, impopulares e que dificilmente irão se reeleger. Essa é uma boa notícia, porque indica a quebra de um padrão populista, a de que basta entregar pão, circo, benesses e empregos que a eleição estaria garantida.

Há inclusive uma expressão nos EUA: “…it ‘s the economy, stupid”, utilizada para justificar que a economia define se um líder é popular e se tem chances de ser eleito ou reeleito. No caso do Brasil, o que pesava nas eleições eram as bolsas e os auxílios, mas a situação pode estar mudando. Os eleitores estão cada vez mais conscientes de que essa é uma estratégia para criar massa de manobra e estão se valorizando como cidadãos livres, que não toleram líderes que cometam erros no presente nem apoiem criminosos, terroristas e ditadores. Tais ações maléficas, o povo já sabe, geram instabilidade e terão um alto preço a ser pago com o sangue das famílias e dos trabalhadores.

Nesse contexto, aparece a figura dos Social-democratas, do Centrão. Eles são citados no manifesto comunista de Karl Marx. Segundo ele, o social-democrata é para ser usado e depois descartado. Na China, Mao Tse Tung reafirma que a burguesia serve para apoiar a revolução. Assim como no século 18, na Revolução Francesa, os revolucionários baixaram a guilhotina nos mesmos Jacobinos e Girondinos que os apoiaram contra a nobreza. Portanto, social-democratas e algumas parcelas da classe média ajudam a tirania dos comunistas. Eles constituem o Centrão, idiotas úteis que apoiam um sistema que sempre irá expulsá-los como foi na Rússia, na China, na França e em todos os países do Leste Europeu socialista.

Elegantes, eloquentes e pretensamente moderados, eles defendem o parlamentarismo  como se tivessem direitos autorais sobre ele, mas não se enganem, pois o parlamentarismo é anterior à social-democracia, e remonta à antiga Grécia, passando por Roma e pela Idade Média. A  diferença é que os parlamentos tradicionais garantiam que o sistema político não seria dominado por tiranos, e os social-democratas e burgueses dos dois últimos séculos usam seu volume nas assembleias para se corromper e entregar mais poder ao tirano.

Desde sempre no Brasil esse grupo do Centrão social-democrata fez avançar o modelo socialista no qual vivemos hoje.  É o fiel da balança que comanda a política. Estejamos certos de que o risco de comunismo no país não virá pelas mãos da esquerda minoritária, mas pela maioria do Centrão.  

Para resumir, não precisamos de crise econômica para substituir o governo, esse não é mais o modelo. A esquerda sempre será a esquerda e ficará cada vez mais enfraquecida junto com suas ideias velhas. O Centrão é que a fortalece e viabiliza o fim da liberdade.   

Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Vera Amatti

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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