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Cultura

Viver no Tempo de Deus: Reflexões para o Mês Mariano

Uma Jornada Espiritual Rumo à Devoção e Reflexão

Católico tem que viver no tempo de Deus

“Magnificat anima mea Dominum:

et exsultavit spiritus meus in Deo salutari meo.

Quia respexit humilitatem ancillæ suæ:

ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes”

“A minh’alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus meu Salvador

Pois Ele olhou a humildade de sua serva

E eis que todas as gerações hão de chamar-me bem-aventurada”

(Magnificat, Lc1, 46-48)

Na verdade, viver no tempo de Deus não é apenas um dever para os católicos, mas um preceito saudável aos que aderiram à vida espiritual. Estar no mundo não é ser do mundo, e somos o exemplo para os que estão à nossa volta e para as próximas gerações, por isso, não sejamos católicos de IBGE (não-praticantes)!

Gostaria hoje de falar aos católicos apostólicos romanos, ortodoxos, maronitas, melquitas, protestantes e evangélicos que não abjuraram a devoção à Virgem Maria. Maio é o mês mariano, por excelência, e este tempo de Deus não deve ser ignorado, mas vivido como uma experiência de fé e profunda reflexão sobre a mãe de Jesus, sua mais fiel discípula e ouvinte da palavra.

Não por acaso, Maio é o mês das mães, sempre no segundo domingo; e das noivas, que buscam ser imagem de Nossa Senhora. Foi a 13 de Maio que ela apareceu em Fátima, Portugal, a três pastorinhos, pedindo que o mundo rezasse o santo Rosário e entregando três mensagens proféticas.

Também em 22 de maio comemoramos o dia de Santa Rita de Cássia, santa das causas impossíveis e que tem seu corpo incorrupto para veneração naquela região da Itália. Modelo de esposa e de mãe, Santa Rita encontrou sua segunda missão, seguir a Cristo como freira, depois que seu esposo foi assassinado e teve seus dois filhos mortos pela peste bubônica. Exemplo de perdão, de estoico sofrimento, de entrega a Deus.

E como estmos falando de coisas deste mundo, 1º de Maio geralmente é associado ao feriado fascista e nazista do dia do trabalho, enretanto,  a resposta católica a esse desconforto é São José Operário, no mesmo dia. O pai adotivo de Jesus, carpinteiro, marceneiro e ferreiro fez de seu trabalho um meio de santificar-se diante de Deus, servindo à família,  ao próximo e a Deus, em tudo se dedicando, não apenas a prover os seus, mas a ser verdadeiro pai e trabalhador, dignificando sua profissão como meio de louvar o Senhor e ir aos céus. 

O dia 1º de maio foi consagrado a São José pelo papa Pio XII em 1955, para propiciar aos trabalhadores cristãos e a todos os outros um modelo e um padroeiro. Aliás, foi em 1 de julho de 1949, sob seu pontificado, que o Santo Ofício decretou a excomunhão dos comunistas. No documento, o Santo Ofício proibiu os católicos de favorecerem, votarem ou se filiarem a partidos comunistas; e de ler, publicar ou escrever qualquer material que defendesse o comunismo. Este decreto voltou também a confirmar – conforme bula do papa Leão XII – a excomunhão automática ipso facto de todos os católicos que, em obstinação consciente, defendiam abertamente o comunismo, porque eram considerados apóstatas.

A mesma Nossa Senhora, em Fátima, divulgou em uma de suas mensagens que a Rússia deveria ser consagrada a fim de que não “espalhasse seus males pelo mundo”, clara referência ao Comunismo.

Maio confirma nossa fé não apenas em Maria e José, parte da sagrada família, mas em Jesus, seu filho, para quem convergem todas as nossas orações em  busca de sabedoria e discernimento. Vale lembrar que no mês de maio também se comemoram os dias dos santos apóstolos Tiago e Filipe. Hoje, 2 de maio, quando escrevo esta matéria, é dia de Santo Atanásio, bispo de Alexandria, cuja sabedoria foi determinante para construir as bases da Igreja a partir do  século 4. Sobre ele, dedicarei outro artigo nesta coluna, ainda neste mês.

O mês faz parte do calendário litúrgico e devemos vivê-lo com fé a cada dia. Para o mundo, a Páscoa terminou dia 31 de março com ovos de chocolate e almoço em família, peru e pudim. Para nós, a Páscoa, ressurreição de Jesus, é o sacrifício e o milagre que revivemos a cada domingo, e com mais força até Pentecostes, dia 19. Domingo seguinte celebramos a Santíssima Trindade. 

O tempo comum só começará em junho, portanto, todo o mês de maio é de devoção, orações e exercícios espirituais.  No final desta matéria, está disponível o link do calendário completo 2024, inclusive para os próximos anos. Que possamos viver um santo mês de Maio, aos pés da Virgem Maria, como as três crianças que em Portugal ouviram Nossa Senhora e seu pedido de preces para a salvação do mundo.

Vera Amatti

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.
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