CVC lidera as altas no índice, enquanto Eneva registra maior queda; Boletim Focus traz projeções econômicas para o Brasil.
O índice Ibovespa operou em um dia de oscilações nesta segunda-feira (05), fechando com leve alta de 0,12% aos 112.696 pontos. Entre as ações, a CVC (CVCB3) se destacou com um ganho de 10,83%, seguida pela Yduqs (YDUQ3) com alta de 2,34% e a Natura (NTCO3) com 2,15%. Por outro lado, a Eneva (ENEV3) registrou o maior recuo, com queda de 4,01%, seguida pelo Assaí (ASAI3) com -2,96% e Pão de Açúcar (PCAR3) com -2,06%.
Pela manhã, o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que apresenta as projeções dos principais indicadores econômicos do Brasil. Segundo o relatório, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 caiu de 5,71% para 5,69%, enquanto para o próximo ano a expectativa é de 4,13% de inflação. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para este ano subiu de 1,26% para 1,68%. Em relação ao câmbio, houve uma redução na projeção, passando de R$ 5,11 para R$ 5,10. Por fim, a taxa básica de juros, a Selic, continua com a expectativa de encerrar 2023 em 12,50%.
No cenário internacional, as bolsas de valores americanas fecharam o dia em baixa. O Dow Jones apresentou uma queda de 0,59%, o Nasdaq recuou 0,09% e o S&P 500 registrou -0,20%.
O dólar à vista registrou uma queda pelo terceiro dia consecutivo em relação ao real, em linha com a redução da moeda americana em relação a outras divisas no exterior, após dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos reduzirem as expectativas de um aumento da taxa básica de juros pelo Federal Reserve no curto prazo. Ao final do dia, o dólar à vista fechou cotado a 4,9309 reais na venda, com uma baixa de 0,48%.
No mercado futuro, o contrato de dólar de primeiro vencimento na B3 apresentou uma queda de 0,66%, ficando em 4,9520 reais às 17:05 (horário de Brasília). A moeda americana teve uma breve alta nos primeiros minutos da sessão, mas logo se voltou para o território negativo, influenciada pelos novos dados da economia dos Estados Unidos.
Os números divulgados sobre a economia americana acabaram direcionando as cotações do dólar frente ao real, que se manteve em trajetória de queda ao longo do dia, beneficiando o mercado brasileiro.
