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Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do FGV IBRE cai 1,1 ponto em agosto

Economista do FGV IBRE avalia que oscilação no segundo semestre pode afetar ritmo da recuperação do mercado de trabalho.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Fundação Getulio Vargas – Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) registrou uma queda de 1,1 ponto no mês de agosto, atingindo a marca de 76,9 pontos. Essa variação negativa representa uma reversão da alta observada no mês anterior. Ao analisar as médias móveis trimestrais, o IAEmp teve um aumento de 0,7 ponto, atingindo 77,2 pontos.

Esses dados foram divulgados recentemente pelo FGV IBRE e chamam a atenção para a dinâmica do mercado de trabalho no Brasil. Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, “A queda do IAEmp nesse mês parece confirmar um cenário com maior oscilação para o indicador no segundo semestre do ano. A tendência ainda é favorável, mas o ritmo dessa melhora deve ser mais lento, em linha com as expectativas para o cenário econômico. Por mais que aumentem a quantidade de notícias favoráveis como a redução da taxa de juros, o maior controle da inflação, diminuição da incerteza, o impacto no mercado de trabalho não deve ser tão imediato. A melhora mais expressiva da atividade econômica, especialmente nos setores que mais empregam, é fundamental para recuperação mais consistente do mercado de trabalho.”

A análise dos componentes que compõem o IAEmp revela que a queda em agosto foi influenciada negativamente por quatro dos sete componentes, com destaque negativo para os indicadores da Situação Atual dos Negócios de Serviços e Tendência dos Negócios da Indústria, ambos com contribuições de -0,6 ponto cada.

Por outro lado, os indicadores de Tendência dos Negócios de Serviços e Situação Atual dos Negócios da Indústria foram os que mais contribuíram positivamente, com 0,3 e 0,2 ponto, respectivamente.

Essas oscilações no IAEmp refletem a complexa situação econômica do país, marcada por diversos fatores, como a volatilidade nos setores de serviços e indústria. A recuperação do mercado de trabalho, conforme apontado pelo economista Rodolpho Tobler, dependerá da melhora mais consistente da atividade econômica, principalmente nos setores que mais empregam. A evolução desse indicador continuará sendo monitorada de perto por economistas e analistas, uma vez que o emprego é um dos pilares fundamentais da estabilidade e do crescimento econômico do Brasil.

Joabson João

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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