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Micro e pequenas empresas são responsáveis por 70% dos empregos gerados no país em maio, aponta levantamento

Setores de Serviços, Construção e Comércio lideram as contratações nas MPE, impulsionando a geração de vagas no Brasil.

As micro e pequenas empresas (MPE) continuam sendo as principais responsáveis pelo saldo de empregos formais gerados no país, de acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae com base nos dados do Caged.

No último mês de maio, 7 em cada 10 vagas de trabalho criadas foram provenientes das MPE, o que representa um aumento de 2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No total, o Brasil registrou um saldo líquido de 155 mil novos empregos em maio deste ano, sendo que as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 108,4 mil dessas vagas. Por outro lado, as médias e grandes empresas contribuíram com 23 mil postos de trabalho, representando 15% do total de vagas criadas. Em maio de 2022, haviam sido geradas 277,7 mil vagas, com as micro e pequenas empresas sendo responsáveis por 188,9 mil vagas, o que correspondia a 68% do total. Nesse mesmo período, houve uma queda na participação das médias e grandes empresas, que passaram de 22% para 15% em maio de 2023, uma redução de 7 pontos percentuais.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, foram registrados 865,3 mil novos empregos no país. As micro e pequenas empresas contribuíram com 69% desse total, gerando 594 mil vagas, enquanto as médias e grandes empresas contribuíram com 163 mil postos de trabalho, representando 19% do total.

Ao analisar o comportamento por setor de atividade econômica, observa-se que, entre as micro e pequenas empresas, os setores de Serviços, Construção e Comércio foram os principais geradores de empregos em maio. Por outro lado, para as médias e grandes empresas, os setores que se destacaram foram Serviços, Agropecuária e Extrativa Mineral.

Considerando os cinco primeiros meses de 2023, as micro e pequenas empresas já geraram mais de 527 mil vagas nos setores de Serviços, Construção e Indústria da Transformação. Além disso, o setor de Comércio, que apresentava um saldo negativo até abril, começou a mostrar sinais de recuperação, registrando um saldo positivo de 34.127 novas vagas.

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), as principais atividades que geraram mais empregos nas micro e pequenas empresas em maio foram “Construção de edifícios”, “Serviços combinados de escritório e apoio administrativo” e “Construção de rodovias e ferrovias”. Já para as médias e grandes empresas, os destaques foram “Cultivo de laranja”, “Atividades de atendimento hospitalar” e “Limpeza em prédios e em domicílios”.

Em relação ao saldo de empregos por mil empregados, os estados que se destacaram foram:

  • Piauí: 2.208 empregos gerados.
  • Espírito Santo: 4.873 empregos gerados.
  • Pará: 4.037 empregos gerados.
  • Paraíba: 2.464 empregos gerados.
  • Acre: 443 empregos gerados.

Em termos absolutos, os estados que mais geraram empregos foram:

  • São Paulo: 23.618 empregos gerados.
  • Minas Gerais: 14.269 empregos gerados.
  • Rio de Janeiro: 8.752 empregos gerados.
  • Paraná: 7.124 empregos gerados.
  • Bahia: 5.594 empregos gerados.

Esses dados demonstram a importância das micro e pequenas empresas na geração de empregos formais no país, além de destacar os setores e estados que mais contribuíram para esse cenário positivo.

Joabson João

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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