O carcinoma é um câncer de pele que atinge cães e gatos. Também pode ser conhecido como carcinoma de células escamosas ou carcinoma epidermóide. O problema está relacionado com a exposição ao sol, por isso é preciso cuidados com pets que amam tomar aquele solzinho.
Apesar da palavra câncer assustar, o carcinoma, quando diagnosticado no início, tem cura e tratamento veterinário. Assim, para a prevenção, preste atenção aos sinais da doença e faça check-ups rotineiros no seu amigo de quatro patas. Confira mais detalhes sobre o problema de pele.
Sinais e sintomas do carcinoma
Como qualquer outra doença, o carcinoma dá sinais de que algo está errado com o animal. Por isso, é importante que o dono se atente a:
- Perda excessiva de pelos, com falhas notáveis;
- Lesões escamosas ou com papilas;
- Crostas;
- Ulceração;
- Manchas vermelhas na pele.
Ao observar qualquer uma dessas alterações, leve seu pet ao veterinário. Elas podem significar apenas uma alergia, mas também indicam a presença do carcinoma.
Raças de cães propensos ao problema
Apesar de os gatos também apresentarem o carcinoma, no caso dos cães, existem algumas raças mais propensas, como:
- Basset Hound;
- Beagle;
- Bull Terrier;
- Collie;
- Dálmata;
- Pit Bull;
- Schnauzer;
- Terrier.
Esses são cães de pele clara e pelo branco, os quais possuem menos proteção natural contra os raios UV. Assim, essas raças têm propensão ao carcinoma. O mesmo acontece com os gatos que possuem essa característica em suas peles e em seus pelos.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento
O diagnóstico é realizado por meio de consulta médica, na qual o veterinário irá observar as lesões presentes na pele do animal. Também pode ser feita citologia, histopatologia e imunohistoquímica.
Assim que confirmado o carcinoma, será analisado o quadro do pet para decidir o melhor tratamento. No entanto, na maioria dos casos a cirurgia é uma das indicações, mesmo nas lesões pequenas. Outros tratamentos recomendados são:
- Radioterapia;
- Criocirurgia;
- Quimioterapia tópica;
- Eletroquimioterapia;
- Imunoterapia ativa;
- Terapia fotodinâmica.
Como preparar o animal para a cirurgia
Antes de fazer o tratamento, você deve tirar todas as suas dúvidas. Quanto maior a área afetada, maior será a alteração estética do animal. Depois, siga todas as orientações dadas pelo veterinário, como a restrição hídrica e alimentar.
O pós-operatório costuma ser tranquilo, e o pet vai para casa assim que acorda. No entanto, o tutor terá que assumir alguns cuidados, como o uso do colar elizabetano, as medicações e a troca do curativo.
Em caso de alterações no local da cirurgia ou mudanças comportamentais do animal, tais como não querer se alimentar ou beber água, retorne ao veterinário.
Como prevenir o carcinoma
A prevenção ainda é a melhor forma de evitar o carcinoma, por isso, vale adotar alguns cuidados com seu pet. Por mais que ele não esteja entre as raças propensas ao câncer de pele, você deve:
- Evitar que o animal se exponha ao sol nas horas mais quentes do dia. Assim como os seres humanos, o ideal seria tomar sol antes das 10h e depois das 16h;
- Oferecer proteção física, como casinhas e outros espaços que permitam ao pet fugir um pouco do sol;
- Passar protetor solar adequado para animais nas regiões mais desprotegidas. Aqui foque bastante no focinho e nas orelhas;
- Restringir o tempo de exposição ao sol. Caso o animal durma dentro de casa, tente manter uma média de 15 a 20 minutos por dia.
Você já tinha ouvido falar do carcinoma em animais? Como pode ver acima, apesar de ser um câncer, essa doença tem cura e pode ser prevenida.
Assim, se o seu pet tem pelos e pele mais clara, procure ficar de olho em qualquer alteração em seu corpo. Por último, mas muito importante, mantenha os check-ups veterinários em dia.
