Segundo informações do Telegraph, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela AstraZeneca está no centro de uma intensa batalha legal no Reino Unido. Um grupo de britânicos está exigindo uma indenização de 100 milhões de libras devido aos graves danos à saúde que alegam ter sofrido após a vacinação.
A AstraZeneca admitiu pela primeira vez em tribunal que a vacina pode causar coágulos sanguíneos “em casos muito raros”. Esta admissão, que demorou três anos para ser feita, foi recebida com surpresa por parte dos advogados envolvidos no caso.
Uma peculiaridade do processo é que a defesa da AstraZeneca está sendo financiada pelo governo britânico. Apesar disso, a gigante farmacêutica afirma que sua vacina, que foi amplamente utilizada em diversos países, salvou seis milhões de vidas apenas no primeiro ano da crise da Covid-19.
O governo britânico, assim como outros governos ao redor do mundo, prometeu que as vacinas seriam “seguras e eficazes” e não teriam “efeitos colaterais a longo prazo”. No entanto, cada vez mais pessoas estão sofrendo as consequências devastadoras dessas promessas não cumpridas.
Com o passar do tempo, as dúvidas sobre a segurança das vacinas tornaram-se mais evidentes, e a AstraZeneca foi forçada a admitir que hemorragias cerebrais ainda podem ocorrer após o uso de sua vacina. Isso coloca a empresa na lista dos fabricantes de vacinas que podem enfrentar processos judiciais devido à suposta natureza insegura de seus produtos.
Embora o processo legal possa levar anos e envolver milhões de pessoas em todo o mundo, para muitos, é um alívio ver que os responsáveis estão finalmente sendo levados à justiça. Este caso de 100 milhões de libras é apenas o começo do que pode ser uma longa série de processos judiciais relacionados às vacinas contra a Covid-19.