A recente movimentação política no Tennessee, liderada pelo Partido Republicano, evidencia uma crescente reação contra a chamada “afirmação de gênero” sem consentimento parental. Aprovada pela Câmara dos Representantes, uma nova legislação busca penalizar adultos que auxiliam menores nesse processo sem o devido consentimento dos pais.
Inspirado em propostas anteriores de combate ao tráfico antiaborto, o projeto reflete a determinação dos legisladores em proteger os direitos parentais em diversas esferas. O governador republicano Bill Lee, conhecido por sua postura conservadora, apoia vigorosamente as medidas, inclusive uma ampla proibição do aborto e a restrição de cuidados infantis que envolvam a “afirmação de gênero”.
A legislação visa criminalizar uma ampla gama de condutas, desde orientar adolescentes sobre onde encontrar tais cuidados até auxiliá-los a viajar para estados com regulamentações mais flexíveis nesse aspecto. Enquanto a maioria republicana enxerga tais medidas como cruciais para proteger os direitos parentais, críticos, muitos deles ativistas de grupos de gênero, alertam para possíveis abusos de autoridade parental.
Essa crescente polarização reflete não apenas um embate político, mas também uma profunda divisão social em relação às questões de gênero nos Estados Unidos, colocando em evidência a resistência nos estados mais conservadores contra as políticas de “afirmação de gênero” sem o consentimento dos pais.
