O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reiterou neste sábado a urgência de admitir a Palestina como membro pleno das Nações Unidas, destacando que essa medida é crucial para corrigir uma injustiça histórica prolongada. Wang fez essas declarações durante uma coletiva de imprensa ao lado de Justin Tkatchenko, seu homólogo da Papua-Nova Guiné.
Wang enfatizou que as Nações Unidas têm a responsabilidade de desempenhar um papel significativo na abordagem dos desafios globais, enquanto o Conselho de Segurança da ONU deve manter a paz e a segurança internacionais. Ele expressou descontentamento com os Estados Unidos por vetarem recentemente a adesão plena da Palestina à ONU, afirmando que tal ação é contrária aos interesses da comunidade internacional.
Segundo o ministro das Relações Exteriores chinês, a rápida admissão da Palestina como membro pleno da ONU é uma obrigação internacional que todos os Estados-membros devem cumprir. Ele criticou os Estados Unidos por se oporem repetidamente à moralidade internacional e à vontade da comunidade internacional.
Wang ressaltou que a admissão plena da Palestina na ONU não deve estar condicionada às negociações entre Israel e Palestina, mas sim concedida como um direito igualitário, fundamental para avançar na solução de dois Estados. Ele observou que as condições para a adesão da Palestina à ONU estão maduras há muito tempo, mas a justiça continua sendo adiada, enquanto os Estados Unidos devem agir para demonstrar seu suposto apoio à solução de dois Estados.