Resultados positivos mostram aumento no superávit comercial e melhoria nos indicadores econômicos.
Balanço de pagamentos
As transações correntes do balanço de pagamentos do Brasil apresentaram um resultado positivo em maio de 2023, com um superávit de US$649 milhões. Esse valor contrasta com o déficit de US$4,6 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior. O destaque fica por conta do aumento de US$6,4 bilhões no superávit comercial.
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Na comparação interanual, o déficit em renda primária aumentou em US$1,1 bilhão, enquanto o déficit em serviços reduziu em US$290 milhões. Já o superávit em renda secundária recuou em US$309 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses até maio de 2023, o déficit em transações correntes totalizou US$48,5 bilhões, correspondendo a 2,45% do PIB. Esses números representam uma queda em relação aos meses anteriores e ao mesmo período do ano passado.
A balança comercial de bens registrou, em maio de 2023, o maior superávit da série histórica, alcançando US$9,7 bilhões. Esse valor é superior aos US$3,4 bilhões de saldo positivo observados em maio de 2022. As exportações de bens também atingiram um recorde, totalizando US$33,3 bilhões, com um aumento de 11,2% em comparação com o ano anterior. As importações de bens, por outro lado, apresentaram uma redução de 11,3%, totalizando US$23,6 bilhões.
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No setor de serviços, o déficit alcançou US$3,1 bilhões em maio de 2023, valor inferior aos US$3,4 bilhões registrados no mesmo período de 2022. A conta de transportes teve despesas líquidas de US$1,2 bilhão, uma queda de 35,0% impulsionada pela redução dos gastos com fretes. As despesas líquidas com viagens internacionais diminuíram 11,7%, somando US$634 milhões. Já as despesas líquidas com aluguel de equipamentos ficaram estáveis em US$618 milhões.
Em relação à renda primária, o déficit aumentou 21,3% em maio de 2023, atingindo US$6,0 bilhões. Esse aumento foi impulsionado pelas despesas líquidas de lucros e dividendos, que totalizaram US$4,6 bilhões. As despesas líquidas com juros somaram US$1,4 bilhão, influenciadas por maiores despesas brutas em operações intercompanhia e em outros investimentos.
Investimentos diretos no país
Os investimentos diretos no país (IDP) registraram ingressos líquidos de US$5,4 bilhões em maio de 2023, comparados a US$4,0 bilhões em maio de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses até maio de 2023, o IDP totalizou US$83,4 bilhões, correspondendo a 4,21% do PIB.
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Investimentos em carteira no mercado doméstico
Os investimentos em carteira no mercado doméstico apresentaram saídas líquidas de US$4,0 bilhões em maio de 2023, com US$1,8 bilhão em saídas líquidas em ações e fundos de investimento e US$2,2 bilhões em títulos de dívida. Nos últimos 12 meses até maio de 2023, os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram ingressos líquidos de US$9,8 bilhões.
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Reservas internacionais
Em relação às reservas internacionais, o estoque alcançou US$343,5 bilhões em maio de 2023, registrando um recuo de US$2,2 bilhões em relação ao mês anterior. Essa redução ocorreu principalmente devido às variações negativas por preços e paridades, totalizando US$2,0 bilhões e US$1,9 bilhão, respectivamente. As operações de linhas com recompra contribuíram para elevar o estoque em US$1,0 bilhão, enquanto as receitas de juros somaram US$635 milhões.
Parciais – junho de 2023
As parciais para o mês de junho, até o dia 21, são apresentadas nas tabelas a seguir:
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