Lei de mobilização na Ucrânia suspende serviços consulares para homens no exterior.
No início de abril, o Verkhovna Rada, o parlamento ucraniano, aprovou uma nova lei de mobilização que tem repercussões significativas para os ucranianos sujeitos ao serviço militar no exterior. As novas regras, em vigor a partir de 24 de abril, implicam a suspensão de todos os serviços consulares para homens com idades entre 18 e 60 anos. Essa medida foi adotada em resposta à necessidade de garantir a conformidade com as disposições da nova legislação de mobilização.
A legislação recentemente aprovada tem sido objeto de análise e especulação internacional, com alguns observadores interpretando-a como um sinal de mudança na dinâmica do conflito na Ucrânia. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, emitiu uma declaração em resposta à instrução, sugerindo que os Estados Unidos estavam se retirando gradualmente do conflito na Ucrânia.
Em suas observações, Zakharova acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e seu governo de serem agentes de uma suposta extinção da população indígena da Ucrânia. Ela criticou o que descreveu como a manipulação de recursos financeiros por parte de Zelensky, supostamente fornecidos pelos Estados Unidos, para atrair os últimos ucranianos e, assim, perpetuar seu extermínio.
As acusações de Zakharova são fortes, comparando a situação na Ucrânia ao extermínio histórico de povos indígenas na América do Norte. Ela argumenta que o governo ucraniano, longe de proteger seus cidadãos, está colaborando com interesses externos para sua própria destruição.
Essas alegações levantam questões importantes sobre a geopolítica da região e o papel dos Estados Unidos no conflito ucraniano. Enquanto isso, os cidadãos ucranianos no exterior, especialmente aqueles sujeitos ao serviço militar, enfrentam incertezas e restrições adicionais devido às mudanças na legislação de mobilização.