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Cientistas brasileiros criam dois testes de COVID-19

Trabalho da Universidade Federal de São Carlos deve anunciar uma terceira patente em poucos dias.

Cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)  produziram e patentearam dois novos métodos para detecção do vírus da COVID-19. A pesquisa, financiada pela CAPES no programa de Combate a Epidemias, desenvolveu duas tecnologias especiais, que podem fazer testes rápidos e fáceis, apresentando resultados em cerca de uma hora. Organizado de modo interdisciplinar, o grupo reúne 26 pesquisadores da Física, Química, Biologia e Medicina.

A primeira emprega um sensor eletroquímico portátil que analisa a presença e a quantidade da proteína spike na saliva do paciente, sem necessidade do uso da zaragatoa no nariz. O resultado é dado em um aplicativo de celular. A segunda detecta o RNA do vírus na saliva. Semelhante ao RT-PCR, o método usa menos reagentes químicos em seu processo e, por isso, torna-se uma técnica muito mais rápida e eficaz, podendo ser feito em qualquer laboratório de análises clínicas.

Coordenado pelo professor Ronaldo Censi Faria, do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Química da UFSCar, o grupo tem muita experiência no desenvolvimento de dispositivos descartáveis de baixo custo. A equipe trabalha em todas as etapas de estudo e combate à doença, desde o diagnóstico e a prevenção até o tratamento. Um terceiro teste, também inovador, dessa vez empregando um método óptico, deve ser lançado em menos de um mês.

A equipe está estudando métodos novos e mais simples de apresentar soluções para pessoas com sequelas da doença, além de planejar a criação de biomarcadores que indiquem quando um paciente terá o modo mais grave da COVID-19. “Ficamos muito felizes em contribuir com tecnologias que simplificam e barateiam os testes, mas também por saber que estes métodos que criamos podem ser realizados em larga escala em qualquer cidade do País, sem necessidade de equipamentos especiais para isso. Estamos conseguindo, assim, massificar tecnologias para toda população”, afirma Censi.

Sobre o Programa de Combate a Epidemias
O Programa de Combate a Epidemias da CAPES é umconjunto de ações para apoio a projetos, pesquisas e formação de profissionais de alto nível no enfrentamento à pandemia da COVID-19 e outras epidemias, no âmbito  da especialização stricto sensu do País. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.

Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. As propostas vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de Dados Médicos.

Fonte: https://www.gov.br/capes


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Joice Ferreira

Colunista associada para o Brasil em Duna Press Jornal Magazine. Protetora independente e voluntária na causa animal.

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