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MG: Equipamento moderno ajuda bombeiros no resgate em águas contaminadas

Sistema de mergulho dependente gera mais autonomia, otimiza tempo e garante mais segurança para os militares

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) conta com um equipamento raro e específico para realizar buscas e resgates de vítimas de afogamento. Trata-se de uma roupa seca, de proteção individual, utilizada para mergulho, que diminui substancialmente o contato do mergulhador com o meio, reduzindo consideravelmente a possibilidade de contaminações químicas e biológicas, por exemplo. A paramentação é fundamental, inclusive, em situações de mergulho em águas contaminadas e que oferecem riscos à saúde dos militares em atividade.

CBMMG / Divulgação

O equipamento de mergulho dependente é constituído por cilindros de mergulho, maleta de controle de ar, rádio, umbilical e capacete de mergulho profissional e roupa seca. Este sistema é o único no mundo que assegura o mergulho de forma inviolada, dependendo do nível de contaminação da água.

Mais segurança

A vestimenta também gera mais autonomia, otimiza o tempo e garante mais segurança para bombeiros empenhados na missão de resgate. A composição da roupa, além de impermeável, mantém a temperatura do mergulhador – evitando a hipotermia em grandes profundidades ou longos períodos de exposição – e também diminui a possibilidade de doenças descompressivas (causadas por bolhas de nitrogênio que se expandem no sangue ou na pele).

O chamado “cordão umbilical” permite fazer a conexão e também a troca dos cilindros na superfície com o capacete, evitando que o mergulhador necessite subir ou interromper a busca. Já o equipamento de fonia (rádio) permite a comunicação estável, por meio de cabeamento, garantindo maior e melhor tempo de interlocução com a equipe que está na superfície, funcionalidade essencial na atividade de mergulho.

Na prática

Em um trabalho integrado entre unidades da capital, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no último ano, o equipamento foi utilizado para resgate de uma vítima de afogamento no lago conhecido como Lagoa Azul, que tem acesso proibido para nado por conta das águas contaminadas.

Para a missão, foi necessária uma operação especializada, com aplicação de técnicas de busca e recuperação com o sistema de mergulho dependente com roupa seca. Nesta atividade, ainda foi feito o mapeamento de batimetria com a ajuda de um sonar – que faz a varredura do fundo do lago. Com base nessa leitura, foi realizado um planejamento de tempo de fundo, profundidade máxima, dos riscos e verificação de perigos ocultos para o mergulhador.

Fonte: Agência Minas

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Wesley Lima

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades culturais, sócio-políticas e econômicas da região.

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