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Saiba as orientações sobre coronavírus a gestantes e lactantes

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) preparou orientações voltadas à proteção de gestantes e lactantes durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entre elas, estão a publicação de recomendações para as secretarias de políticas para mulheres dos Estados e a veiculação de informações úteis específicas para o grupo por meio de redes sociais, vídeo e cartilha.

“As gestantes estão no grupo de risco e precisamos reforçar os cuidados, bem como garantir que o acompanhamento, tão indispensável ao período, seja realizado. Nesse sentido, buscamos o Ministério da Saúde e as secretarias locais para nos apoiar na disseminação de informações que possam ajudar a população”, afirmou a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), Cristiane Britto.

Por meio de ofício circular, a SNPM encaminhou recomendações para os Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs) e instituições que desenvolvem trabalhos com gestantes e mães. O documento traz orientações do Ministério da Saúde, pesquisas de instituições de referência do Brasil e da comunidade internacional e incentiva as OPMs a promover campanhas voltadas para gestantes e lactantes.

Gravidez e amamentação

O texto informa que não existem dados que comprovem que a mãe possa transmitir o vírus para o bebê durante a gravidez, porém, gestantes sofrem alterações em seus corpos que podem aumentar o risco de algumas infecções e fazem parte do grupo de risco para infecções respiratórias, devendo tomar todas as precauções sugeridas pelo Ministério da Saúde.

Sobre as lactantes infectadas ou com suspeita de infecção, o ofício esclarece que ainda não há comprovação de que o novo coronavírus seja transmitido através do leite e que a mãe não precisa ser separada do bebê. De qualquer forma é imprescindível a adequada lavagem das mãos antes e depois da amamentação ou da ordenha do leite materno.

Durante a amamentação, todas, infectadas ou não, devem usar máscara para proteger o bebê de gotículas de saliva que possam ser transmitidas da mãe para o filho.

Pré-natal

A regra é de que o pré-natal seja mantido normalmente, tomando sempre os cuidados de higiene e evitando contato e aglomerações. Caso a gestante apresente sintomas de gripe, consultas e exames de rotina devem ser adiados em 14 dias e, quando necessário, realizados em locais isolados de outras pacientes.

O documento lembra a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) de que mulheres grávidas que já apresentam doenças respiratórias precisam ser tratadas com prioridade máxima.

Parto

O principal alerta é de que é direito da mulher ter um acompanhante durante todo o trabalho de parto e internação hospitalar, mas, em quadros de riscos de transmissão para a saúde das mulheres, esse direito pode ser restringido, sem que configure negativa de direito.

Sobre as visitas prévias à maternidade, no âmbito do programa Rede Cegonha, a sugestão é de que sejam agendadas individualmente ou suspensas durante a pandemia, para evitar circulação de um grande número de pessoas.

Cuidados necessários

• Higiene — a forma de prevenção é a mesma recomendada para todas as demais pessoas: lave sempre as mãos com água e sabão, evite aglomerações, evite tocar os olhos e a boca. Caso precise sair de casa, utilize máscara de proteção e capriche na higienização.

• Cuidado com fake news: o novo coronavírus ainda é algo novo. Então, até o momento, não houve detecção do coronavírus no cordão umbilical, placenta, líquido amniótico ou secreção vaginal de grávidas infectadas Mantenha a calma, acompanhe as redes oficiais do governo e adote as recomendações do Ministério da Saúde.

• Recomenda-se que haja distância de dois metros entre o berço do bebê e o leito da mãe.

Fonte gov.r

Joice Ferreira

Colunista associada para o Brasil em Duna Press Jornal Magazine. Protetora independente e voluntária na causa animal.

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