Em 2016 com o impeachment de Dilma Rouseff, Michel Temer assumiu a presidência da república com grande expectativas de mudança depois de 13 anos de catastróficos governos do PT que levaram ao caos que hoje vivemos.
Temer assumiu depois de grandes protestos que culminou na queda da “presidenta” com uma ampla base nas duas casas do congresso, e propondo uma agenda reformista, para alavancar o crescimento econômico e social do Brasil, tendo o MDB o seu partido e o apoio do PSDB isso pareceria algo que rapidamente seria posto em pauta para votação.
A reforma trabalhista passou no mesmo ano em que assumiu o cargo, mas bem longe de ser aquela que estava no papel, mesmo assim foi positiva em vários aspectos, mas ainda faltava a principal e mais importante, a reforma da previdência,bem polêmica e que a muito tempo era pauta no congresso, mas que os políticos sempre fugiram por ser um tema muito impopular. Só que dessa vez parecia que ela iria emplacar, mas nas vésperas da votação ouve áudios vazados com um dialogo do presidente Temer e o empresario Joesley Batista, aconteceu um grande borborinho no Planalto e cogitou a renuncia de Temer, mas o mesmo rechaçou veementemente num discurso no dia seguinte.
Nesse momento a reforma da previdência já tinha ido para o espaço, e todo o capital politico que o presidente possuía foi para o espaço, em duas votações que arquivaram denuncias contra Temer que surgiram mas adiante do fatídico áudio, como o inquérito dos portos.
Não se pode negar que Temer vai entregar um pais um pouco melhor do que pegou, não foi nem de longe a pinguela que FHC disse que seria seu governo, mas também não foi uma ponte Rio-Niterói, as denuncias de corrupção e a falta de aprovação das reformas que o Brasil tanto precisa ficou nas mãos de Jair Bolsonaro, Temer entrará para historia por ter sido presidente e nada mais.
Créditos de imagem: Michel Temer. Poder 360. Fotografia de Sérgio Lima.
