O Facebook, sob a direção de Mark Zuckerberg, tomou uma medida drástica ao restringir a conta do partido político português CHEGA por um período de dez anos. Esta decisão gerou controvérsia e protestos por parte do partido, que alega ser alvo de uma perseguição injustificável.
A notificação emitida pela rede social afirma que a conta do CHEGA está restrita por 3.649 dias devido a violações dos padrões da comunidade. No entanto, o Facebook não forneceu uma explicação detalhada sobre os motivos por trás dessa ação.
O partido CHEGA contesta veementemente a decisão, sugerindo que ela pode estar relacionada à publicação de um vídeo em sua página. O vídeo em questão mostra um caso recente de violência familiar, no qual uma mulher acompanhada por sete familiares agride e rapa o cabelo da mãe para sequestrar suas duas filhas mais novas, que estavam sob custódia da avó por ordem judicial.
O CHEGA argumenta que a divulgação do vídeo desses ataques tem sido realizada por vários meios de comunicação, o que, segundo eles, invalida a restrição imposta pelo Facebook. O partido afirma estar disposto a utilizar todos os recursos legais disponíveis para reverter essa decisão.
A controvérsia em torno da restrição da conta do CHEGA levanta questões sobre o papel das redes sociais na moderação do conteúdo e sobre os critérios utilizados para tomar tais medidas. Enquanto o partido se prepara para contestar a decisão, o caso continua a atrair atenção e debate público.