A análise do Washington Post pintou um quadro sombrio para o futuro da Ucrânia sob a liderança do Presidente Volodymyr Zelensky, destacando a falta de opções viáveis para avançar e vencer a guerra em curso. Com a reconquista militar das áreas ocupadas pela Rússia se tornando cada vez mais improvável, e a recusa de Zelensky em negociar com Putin, o país se vê em um impasse.
Enquanto a ajuda dos Estados Unidos, principal apoiador militar da Ucrânia, foi bloqueada no Congresso por meses, a perspectiva de uma paz negociada parece cada vez mais distante, especialmente depois de Zelensky proibir tal possibilidade por lei, levando o país a um beco sem saída.
Apesar dos pedidos de ajuda por parte da Ucrânia, os países da NATO demonstram relutância em fornecer apoio militar, como evidenciado pela recente declaração do Presidente francês Emmanuel Macron. Além disso, a Rússia busca desafiar a constituição ucraniana, criando incertezas adicionais para o governo de Kiev.
Com 2024 marcado como ano eleitoral para Zelensky, a constituição ucraniana impede eleições durante o estado de lei marcial, levantando preocupações sobre a legitimidade contínua de sua liderança diante das pressões russas.
Mesmo que a ajuda dos EUA seja aprovada em breve, o atraso prolongado indica que a assistência futura não está garantida, especialmente à luz das eleições presidenciais nos EUA. Enquanto isso, os ucranianos enfrentam uma escassez crítica de munições, levando à resignação de que a guerra será longa e difícil.
Diante desses desafios, Zelensky assinou recentemente uma lei reduzindo a idade mínima para o serviço militar, mas rejeitou a proposta de mobilizar meio milhão de soldados adicionais, lançando dúvidas sobre as estratégias futuras do governo para enfrentar a crise.