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“Ainda é um trabalho em andamento”, Wolff mantém os pés no chão após a vitória no Brasil

Toto Wolff admitiu que a forma recente de sua equipe Mercedes – encabeçada por uma dobradinha no Grande Prêmio de São Paulo – fornece uma “boa indicação” para suas perspectivas futuras, mas sente que a equipe ainda tem passos a fazer antes de estar realmente na frente novamente.

A Mercedes entrou na temporada de 2022 com oito títulos mundiais de construtores consecutivos, apenas para ficar atrás da Red Bull e da Ferrari na hierarquia em meio a regulamentos técnicos revisados ​​- com uma longa temporada de experimentos e desenvolvimento de carros.

Após um progresso constante, que levou a pódios consistentes, um novo lote de atualizações foi adicionado ao W13 no recente GP dos Estados Unidos, rendendo outro passo no desempenho e a já mencionada dobradinha liderada pelo vencedor George Russell.

Solicitado a avaliar onde a Mercedes está em termos de desenvolvimento e se está confiante de que evitará os mesmos problemas com o carro de 2023, Wolff disse: “Acho que nenhum de nós jamais diria que entendemos tudo completamente até o último detalhe, porque ainda é um trabalho em andamento”.

“Mas tivemos uma boa atualização que trouxemos para Austin, fomos sólidos no México, e agora no Brasil, que não era uma pista que esperávamos ser super competitiva, na verdade superamos todos [no Grande Prêmio] e fizemos [no Sprint]”.

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Depois de um início difícil na temporada de 2022, a Mercedes conquistou em grande estilo com um 1-2 no Brasil

“Isso mostra que estamos chegando lá e entendendo como desbloquear o desempenho do carro e, obviamente, é uma boa indicação para o próximo ano”.

Apesar desse otimismo e da vantagem de desempenho que a Mercedes desfrutou – mas ainda não entendeu completamente – em Interlagos, Wolff diz que há um longo caminho a percorrer antes que a equipe possa pensar sobre seus dias anteriores de “dominação total”.

Ele também sente que o Circuito Yas Marina de Abu Dhabi, o local para o final da temporada deste fim de semana, irá expor algumas das fraquezas restantes do W13 – dificultando os esforços da Mercedes para superar um déficit de 19 pontos para a Ferrari na batalha pelo segundo lugar nos construtores. 

Abordando por que a Mercedes teve o pacote mais rápido da última vez, Wolff comentou: “Acho que é porque a soma das partes do desenvolvimento que foi trazida para o carro, o bom trabalho que foi feito pela equipe e todos nós juntos, mas vimos as tendências, a tendência positiva nas últimas três corridas”.

“Estamos de volta à dominação total? Não, nós não somos. Acho que Abu Dhabi, no papel, é muito mais difícil para nós, porque ainda somos muito arrastados, mas sabemos por quê – sabemos por que somos melhores. Sabemos por que estávamos tão à frente de todos [no Brasil]? Nós não”.

Fonte: Fórmula 1


Wesley Lima

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades culturais, sócio-políticas e econômicas da região.

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