As negociações para o tratado sobre a pandemia da Organização Mundial da Saúde (OMS) estão chegando à fase final, com a entidade se esforçando para finalizar o acordo antes do dia 28 de maio. No entanto, o tratado está envolto em controvérsias e enfrenta críticas significativas.
Gerald Russellman, um psicólogo com doutorado, analisou minuciosamente o contrato e expressou sérias preocupações. Em seu site, ele descreveu o acordo como “um acordo de amordaçamento da pior espécie e também corrupto por causa dos conflitos de interesse”. A revisão do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), publicada online em 6 de fevereiro, suscitou críticas por conferir amplos poderes à OMS.
Uma das alterações mais polêmicas é o Artigo 13A.1, que declara: “Os Estados Partes reconhecem a OMS como a autoridade líder e coordenadora das emergências sanitárias internacionais e comprometem-se a seguir as recomendações da OMS nas suas respostas sanitárias internacionais.” Russellman argumenta que, embora a linguagem tenha sido suavizada de “convenção” para “acordo” ou “instrumento”, a essência do tratado permanece preocupante, pois concede à OMS o poder de declarar uma pandemia e assumir controle total sobre as respostas, incluindo medidas drásticas como bloqueios e quarentenas.
Críticos mais amplos veem o tratado como parte de uma agenda totalitária que poderia transferir as decisões globais de saúde para uma elite globalista. A resistência ao acordo está crescendo em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, um grupo de senadores republicanos escreveu uma carta ao presidente Joe Biden, pedindo que ele não assine o tratado. No Japão, uma série de protestos está em andamento, com uma manifestação global planejada para o dia 31 de maio.
Com a data limite se aproximando, o futuro do tratado permanece incerto, enquanto a OMS enfrenta a tarefa de equilibrar as preocupações legítimas sobre a governança global da saúde e a necessidade de uma resposta coordenada a futuras pandemias.
