Elon Musk, o visionário empresário por trás da fabricante de veículos elétricos Tesla e da plataforma social X, fez um alerta contundente em relação às eleições presidenciais de novembro de 2024 nos Estados Unidos. Ele previu que este seria o último pleito “realmente decidido pelos cidadãos dos EUA”.
O aviso de Musk veio como resposta a uma polêmica votação na Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, sobre a inclusão de uma questão de cidadania no censo decenal dos EUA por meio da Lei de Representação Igualitária (ERA). Embora a proposta tenha sido aprovada pela câmara baixa com uma votação de 206-202 em 8 de maio, espera-se que encontre resistência no Senado controlado pelos Democratas.
A ERA, apresentada pelo deputado Chuck Edwards (R-IL) em janeiro e apoiada por mais de 100 co-patrocinadores, visa corrigir o atual sistema de contagem populacional, que inclui não cidadãos, para determinar a representação no Congresso e no Colégio Eleitoral.
No entanto, os democratas se opuseram à proposta, seguindo linhas partidárias, e até mesmo a administração Biden expressou discordância, alegando que a ERA violaria a Décima Quarta Emenda da Constituição.
Musk fundamentou sua previsão na crescente preocupação com a imigração ilegal sob a política de fronteiras abertas de Biden, argumentando que a oposição democrata à exigência de cidadania para a distribuição de assentos no Congresso reflete uma estratégia de privar os cidadãos americanos de sua influência política.
Apesar de suas críticas às políticas de imigração de Biden, Musk também instou o presidente a simplificar o processo de imigração legal, destacando a necessidade de equilíbrio na abordagem das questões migratórias.
Enquanto o debate sobre a ERA e a imigração ilegal continua, a preocupação com a integridade das eleições e a representação dos cidadãos americanos permanece no centro das discussões políticas nos Estados Unidos.
