Denunciante Revela Supostas Práticas Ilegais de Transição de Gênero no Texas Children’s Hospital

Vanessa Sivadge, uma enfermeira do Texas Children’s Hospital em Houston, está acusando seu empregador de violar a lei estadual e federal ao realizar procedimentos de mudança de sexo em crianças, supostamente financiados por meio de fraude no Medicaid. Sivadge, que trabalhou extensivamente com pacientes transgêneros no hospital, afirma que o programa de mudança de sexo infantil do Texas Children está cometendo graves infrações legais e éticas.

Sivadge revelou que inicialmente foi treinada para injetar hormônios de mudança de sexo em crianças, mas depois percebeu que estava participando de práticas que considerava moralmente erradas. “Disseram-me para fazer algo que eu sabia que era errado”, afirmou ela ao City Journal. Sivadge descreveu como ajudou um jovem de 16 anos a injetar estrogênio para afirmar sua identidade feminina, o que a fez questionar a validade e ética desses procedimentos.

Além de violações éticas, Sivadge alegou que o hospital estava fraudando o Medicaid. “O maior hospital infantil do país está cobrando ilegalmente do Medicaid por procedimentos transgêneros”, disse ela ao jornalista investigativo Chris Rufo. Segundo Sivadge, o Texas Children’s estava utilizando fundos do Medicaid para cobrir “cuidados de afirmação de gênero”, o que é estritamente proibido pelo estado do Texas.

A denúncia de Sivadge chamou a atenção das autoridades federais. O FBI enviou dois agentes à sua casa, supostamente para intimidá-la e silenciá-la. Sivadge acredita que a investigação expôs práticas fraudulentas significativas dentro do hospital, especialmente em relação ao uso de fundos do Medicaid para procedimentos de mudança de sexo em menores.

Documentos revelam que dois médicos do Texas Children’s, Dr. Richard Ogden Roberts e Dr. David Paul, estavam envolvidos na prescrição de hormônios de mudança de sexo a pacientes inscritos no programa Medicaid. Essas práticas são ilegais no estado, onde o Medicaid não cobre serviços de afirmação de gênero.

Dr. Roberts, por exemplo, administrou hormônios de mudança de sexo a uma mulher biológica que se identifica como “não binária”, enquanto Dr. Paul ajustou prescrições hormonais para um homem que se identifica como “mulher”, ambos os pacientes inscritos no Medicaid. Tais ações violam explicitamente as políticas de cobertura do programa.

A revelação dessas práticas levantou questões sobre a conformidade legal e ética do Texas Children’s Hospital. Organizações e indivíduos têm se manifestado contra o que consideram um “aproveitamento pandêmico” e práticas fraudulentas, exigindo maior transparência e responsabilidade.

À medida que a investigação prossegue, espera-se que mais detalhes venham à tona, possivelmente levando a reformas significativas no hospital ou até mesmo ao seu desmantelamento, caso não consiga se alinhar com as leis estaduais.

O caso destaca a necessidade de uma fiscalização rigorosa das práticas médicas e do uso de fundos públicos, garantindo que os direitos e a saúde das crianças sejam sempre prioritários.

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