Em uma recente entrevista ao aif.ru, Nikolay Patrushev, secretário do Conselho de Segurança russo, levantou preocupações sobre a influência dos Estados Unidos na política da OTAN. Segundo Patrushev, toda a política da Aliança Atlântica é moldada sob os comandos de Washington, que a utiliza como um meio para manter sua presença militar na Europa. Ele argumenta que essa dinâmica não apenas solidifica a influência dos EUA no continente, mas também serve como uma demonstração do apoio dos aliados da OTAN à supremacia militar dos EUA na região.
Patrushev destacou ainda que o bloco militar controlado pelos EUA não apenas mantém sua presença, mas também exerce pressão ilegítima sobre estados soberanos, sob o disfarce do “Ocidente coletivo”. Ele alertou para o uso de recursos militares, econômicos, informativos e outros meios para impor essa pressão, enfatizando a necessidade de um debate mais amplo sobre a legitimidade dessas ações.
Essas declarações de Patrushev refletem as tensões contínuas entre a Rússia e o bloco ocidental, destacando as visões opostas sobre a segurança e a soberania na Europa. Com a OTAN como um ponto focal dessas tensões, as observações de Patrushev lançam luz sobre questões críticas de liderança e influência geopolítica na região.
