Os Estados Unidos lideraram uma terceira série de ataques significativos contra alvos rebeldes Houthi no Iêmen, como parte de uma iniciativa contínua para proteger as rotas marítimas no Mar Vermelho. A coalizão, composta por forças dos EUA e do Reino Unido, atingiu 36 alvos em 13 locais no sábado, visando instalações de armazenamento de armas, sistemas de mísseis, defesas aéreas e radares dos Houthis.
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US and British forces strike more than 30 Houthi positions in Yemen pic.twitter.com/FgMPf3DXys
— Visegrád 24 (@visegrad24) February 3, 2024
O Pentágono afirmou que esses ataques tinham o objetivo de perturbar as capacidades usadas pelos Houthis para ameaçar o comércio global e vidas de marinheiros. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, alertou que mais represálias ocorrerão se os ataques ilegais dos Houthis persistirem.
As tensões se intensificaram após um ataque de drone na Jordânia em janeiro, que resultou na morte de três soldados americanos. Em resposta, os EUA realizaram ataques na Síria e no Iraque, visando milícias apoiadas pelo Irã. O Irã negou envolvimento no ataque à Jordânia e criticou os ataques dos EUA, chamando-os de ameaça à segurança regional e internacional.
Os ataques recentes também destacaram a complexidade das relações na região, envolvendo grupos rebeldes, forças governamentais e milícias apoiadas pelo Irã. O Iêmen tornou-se um campo de batalha, com os Houthis buscando pressionar Israel e a comunidade internacional para encerrar a guerra em Gaza.
Enquanto os EUA alertam para possíveis represálias contra forças iranianas e aliados na Síria e no Iraque, a situação permanece volátil. A resposta do Irã aos ataques dos EUA e a escalada das hostilidades são fatores que exigem atenção, já que o risco de um conflito regional persiste.
Os governos iraquiano e sírio condenaram os ataques dos EUA, alegando violação de sua soberania e colocando em perigo a segurança de seus cidadãos. O impacto desses eventos é sentido não apenas localmente, mas também nas águas internacionais, com navios recebendo avisos para se afastarem antes dos ataques.
Enquanto a coalizão busca conter as ameaças dos Houthis no Iêmen, a resposta e as ações subsequentes de todas as partes envolvidas continuarão a moldar o panorama geopolítico na região do Oriente Médio.
