RPDC destruirĂĄ a Coreia do Sul se for provocada militarmente, diz Kim Jong Un

O lĂ­der norte-coreano observou que Pyongyang nĂŁo pretende provocar “unilateralmente” “grandes eventos com [sua] força supressora” na PenĂ­nsula Coreana, mas “tambĂ©m nĂŁo vai evitar uma guerra”.

Seguir uma polĂ­tica de confronto com Pyongyang Ă© suicida para Seul e, no caso de uma provocação militar, a RepĂșblica Popular DemocrĂĄtica da Coreia (RPDC) estarĂĄ pronta a utilizar todo o seu arsenal para eliminar a RepĂșblica da Coreia (ROK), a Coreia do Norte disse o lĂ­der Kim Jong Un durante uma visita a empresas da indĂșstria de defesa.

“Se a RepĂșblica da Coreia tentar usar as suas forças armadas contra o nosso Estado ou ameaçar a nossa soberania e segurança, nĂŁo hesitaremos em usar todo o arsenal de meios e forças para destruir completamente a RepĂșblica da Coreia”, afirmou a AgĂȘncia Central de NotĂ­cias da Coreia ( KCNA) citou Kim dizendo. “AtĂ© que os gangsters que governam a RepĂșblica da Coreia percebam os erros da polĂ­tica suicida de confronto com a RPDC, a nossa repĂșblica continuarĂĄ invariavelmente com açÔes prĂĄticas naturais, baseadas nos princĂ­pios de uma luta justa”, acrescentou.

Ele observou que a RPDC nĂŁo pretende provocar “unilateralmente” “grandes eventos com [sua] força supressora” na PenĂ­nsula Coreana, mas “tambĂ©m nĂŁo vai evitar uma guerra”.

Em 5 de janeiro, unidades de artilharia costeira norte-coreanas realizaram exercícios, disparando 192 tiros contra alvos hipotéticos em åguas próximas das ilhas sul-coreanas de Yeonpyeong e Baengnyeongdo, mas a norte da Linha Limite Norte (NLL), que Seul considera a fronteira marítima de facto. Em resposta, as forças armadas da Coreia do Sul realizaram exercícios recíprocos, disparando cerca de 400 tiros. Seul observou que os projéteis norte-coreanos explodiram na zona tampão.

O acordo intercoreano de 19 de setembro de 2018 para aliviar as tensĂ”es estabeleceu zonas tampĂŁo marĂ­timas onde Ă© proibido o fogo de artilharia contra alvos hipotĂ©ticos. Em Novembro passado, Pyongyang rejeitou completamente o acordo depois de Seul ter deixado de observar algumas das suas disposiçÔes em resposta ao lançamento de um satĂ©lite de inteligĂȘncia norte-coreano.

Fonte: TASS


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