
O Brasil viveu um dos momentos mais infames de sua história quando um grupo de interesses promoveu e atuou para a queda do regime monárquico brasileiro. O que se seguiu após o golpe de Estado de #1889 arrasta-se até os dias atuais.
Paulo Fernando de Barros
#Laurentino Gomes revela a Proposta de Fuzilamento da Família Imperial brasileira.
#Laurentino Gomes, em seu livro “#1889”, explora as complexidades que envolveram a transição do regime monárquico para o republicano no Brasil. Ele também compartilha um acontecimento interessante sobre o avô do ex presidente republicano Fernando Henrique Cardoso, um alferes de nome Joaquim Ignacio Baptista Cardoso que, em naquele momento, sugeriu a possibilidade de fuzilar a família real caso ela resistisse ao exílio.
#Laurentino Gomes expressa opiniões diversas sobre o conceito de “revolução”. Ele argumenta que, à luz de critérios estritos que envolvem mudanças profundas na sociedade e participação popular em larga escala, o Brasil não experimentou revoluções significativas em sua história. Em vez disso, eventos como a Independência, a Proclamação da República e a Revolução de 1930 foram movimentos liderados por grupos restritos.
No entanto, #Laurentino Gomes destaca que o Brasil tem uma história rica em “golpes de Estado”. Ele aponta a campanha das Diretas Já, ocorrida há trinta anos, como um exemplo de uma revolução mais contemporânea, que marcou o fim do regime militar no país. Esse movimento, que contou com uma ampla participação popular nas ruas, é considerado uma espécie de segunda Proclamação da República. Foi uma revolução pacífica que levou a uma ruptura significativa e abriu caminho para os trinta anos contínuos de “democracia” que o Brasil tem vivenciado desde então.