Economia

Bolsa de valores oscila em queda

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#Dólar alcança maior alta de setembro.

A #Bolsa de Valores brasileira, conhecida como Ibovespa, experimentou um dia de forte oscilação em queda, encerrando o pregão com uma baixa de 2,15%, atingindo os 116.145 pontos. Essa tendência descendente ocorreu após as decisões relacionadas à política monetária dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, ocorridas na quarta-feira.

No dia anterior, o principal índice da Bolsa havia avançado 0,72%, mas perdeu força após o anúncio do Federal Reserve (Fed), feito à tarde. O Banco Central brasileiro, por sua vez, se manifestou após o fechamento do mercado, definindo um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, que passou a ser de 12,75% ao ano.

No pregão de hoje, destacaram-se as ações de Natura ON (NTCO3) e Suzano (SUZB3) como os principais destaques do dia. Por outro lado, o setor de seguros e varejo enfrentou fortes quedas, com destaques negativos para Guararapes (GUAR3) e Magazine Luiza (MGLU3).

#Dólar em alta

Enquanto o Ibovespa fechava em queda, o dólar teve seu dia mais positivo do mês até agora, registrando um aumento de 1,13% em relação ao real brasileiro, encerrando o pregão cotado a R$ 4,93. No cenário internacional, o índice DXY, que avalia o desempenho do dólar em relação a outras moedas importantes, também apresentou uma elevação, subindo 0,26%, atingindo 105,40 pontos contra uma cesta de divisas que inclui o iene japonês e o euro.

Copom e Fed movimentam os mercados

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou mais uma redução na taxa de juros, indicando também que pretende manter o ritmo de cortes nas próximas duas reuniões. Segundo o comunicado do Copom, “em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões”.

No caso do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve), a decisão de manter as taxas de juros veio em consonância com as expectativas do mercado. No entanto, o comunicado do Fed revelou surpresa em relação à resiliência da economia americana. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou a preocupação com a inflação e indicou que não há planos imediatos de novos cortes nas taxas de juros.

Melhores e piores ações do dia

Entre as melhores performances na #Bolsa de Valores, as ações da Suzano se destacaram, com uma alta de 2,04% no pregão de quarta-feira. A lista das cinco ações que mais se valorizaram no dia inclui ainda Sabesp ON (SBSP3), Natura ON (NTCO3), Odontoprev ON (ODPV3) e CSN Mineração (CMIN3).

Por outro lado, as ações da varejista farmacêutica Pague Menos tiveram a pior desvalorização do dia, com uma queda de 11,20% no papel ON da companhia (PGMN3). A lista das piores ações da Bovespa no pregão inclui ainda Ânima Educação ON (ANIM3), Guararapes ON (GUAR3), Even ON (EVEN3) e DASA ON (DASA3).

Bolsas Internacionais

Nos Estados Unidos, as bolsas também reagiram negativamente à decisão e ao comunicado do Federal Reserve de manter as taxas anuais no patamar de 5,25% a 5,50%. O Dow Jones terminou o dia com uma queda de 1,07%, enquanto o S&P 500 teve uma desvalorização de 1,64%, e a Nasdaq sofreu uma perda de 1,82%.

Na Europa, o FTSE 100 de Londres caiu 0,69%, o CAC 40 de Paris baixou 1,59%, o DAX de Frankfurt cedeu 1,33%, e o FTSE MIB de Milão registrou uma queda de 1,78%. Nas praças ibéricas, o PSI 20 de Lisboa recuou 0,41%, e o Ibex 35 de Madri caiu 1,03%. Vale ressaltar que as cotações são preliminares e podem sofrer ajustes.

Com informações do Bora Investir

Joabson João

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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