
Nesta semana foi celebrado o dia nacional dos animais!
Você sabia que no judaísmo é proibido se alimentar antes de alimentar os animais? Esta regra se aplica a todos os animais que dependem de seu dono para se alimentar!
Acredita-se que tudo começou na época de Noé: um Midrash diz que certo dia Noé se atrasou para alimentar o leão. Como resultado, o leão atingiu Noé, e ele passou a mancar pra sempre.
Mas vários outros motivos que estão dentro da Torá podem ser somados a história do Leão, como estes dois exemplos:
* Existe uma proibição de causar sofrimento aos animais; é considerado cruel comer enquanto os animais que dependem de nós para seu sustento estão famintos
* Em respeito a D’us, já que está escrito “E Sua misericórdia está sobre todas as Suas criaturas”; então nós, também, mostramos nossa misericórdia aos animais.
Esta regra não se aplica a animais que pertençam a outras pessoas, no entanto, se um judeu encontrar um animal faminto, é mitzvá alimentá-lo!
Deve-se alimentar seus animais mesmo em um dia de jejum, e inclusive, era costume de alguns Tzadikim – homens justos – alimentar pessoalmente seus animais no Yom Kipur, mostrando que mesmo que eles mesmo estivessem sem comer, a alimentação de seus animais não ignorada.
O judaísmo proíbe o sofrimento de animais. Podemos ver isto refletido em vários preceitos. Por exemplo, existe a proibição de “tsaar baalei chaim” – provocar um animal, causando-lhe sofrimento. Mas as leis vão além disto.
As próprias leis de shechitá – o procedimento do abate do animal, sem o qual estão proibidos de comê-lo, visam causar o mínimo de sofrimento para o animal.
Muitos judeus são adeptos ao vegetarianismo, por terem dificuldade de encontrar alimentos de origem animal que sigam o processo de abate das leis de shechitá.
O sacrifício de um animal no Templo Sagrado não era um ato de crueldade, nem um desprezo a um ser vivo, já que isto contradiz toda a essência do local.
Quando um animal é sacrificado no Templo, contribuindo para a purificação das pessoas, este recebe um significado eterno.
A Torá ordena não causar dor desnecessária a qualquer ser vivo. Nenhuma distinção é feita se o ser vivo é uma vaca, um lagarto ou uma mosca.
Créditos:
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/608820/jewish/Proteo-aos-Animais.htm