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Sala Lilás: crianças vítimas dos diversos tipos de violência contam com atendimento especializado no PAI

Espaço é destinado à assistência de crianças de 1 mês a 12 anos de idade nos casos negligência e de violência física, sexual e autoprovocada.

O Pronto de Atendimento Infantil (PAI) conta com um ambiente destinado ao Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Infantil (SAVVI). Chamado de Sala Lilás, o espaço oferta atendimento 24 horas com equipe multiprofissional que presta assistência médica a crianças vítimas de violência; física, sexual, negligência e autoprovocada.

Como funciona?

O SAVVI é formado por psicólogos, assistentes sociais e médicos, que atendem quatro tipos de violência infantil. A primeira é a negligência, que consiste na omissão do responsável diante de maus-tratos e ao deixar de oferecer os cuidados básicos, como não levar ao médico, não garantir alimentação e higiene adequada.

O segundo tipo de violência é a física, quando o uso de força física é intencional e praticado por pais, responsáveis, familiares ou pessoas próximas. Esse segundo tipo de violência muitas vezes é identificado no atendimento médico. Geralmente há diferentes versões dos pais sobre o que realmente aconteceu com a criança e, no decorrer dos exames, é constatado que as lesões são consequências de traumas bem mais graves do que as versões apresentadas. 

O SAVVI também acompanha casos de violência sexual, que consiste em qualquer tipo de abuso com penetração ou não, praticado por alguém com idade superior à da criança, com imposição de violência ou ameaça. 

Por fim, tentativas de suicídio de crianças acima de 10 anos é considerado o quarto tipo de violência que o SAVVI acompanha. 

Atendimentos 

Em 2022, a Sala Lilás atendeu 101 crianças, vítimas dos diferentes tipos de violência infantil. Elas receberam todo o tratamento oferecido pelo serviço, desde a chegada na unidade, avaliação e tratamento médico paralelo ao acompanhamento com psicólogos e assistentes sociais. 

A maioria dos casos é encaminhado pelo Conselho Tutelar e, às vezes, por terceiros que tomam a iniciativa de levar a criança, quando são testemunhas de algum ato de violência. Para a secretária de estado da Saúde, Silvana Vedovelli, o acolhimento a essas crianças faz toda a diferença para a superação do trauma que sofreram. 

“Quando essas crianças chegam aqui, elas são realmente acolhidas, abraçadas pela equipe multidisciplinar. O tratamento é totalmente diferenciado, para que elas se sintam seguras e amparadas. A começar pela apresentação da sala, que tem cor, tem brinquedos e tem muito amor. Então, esse serviço é muito importante para o atendimento a crianças vítimas de violência”, afirmou a secretária.

Fonte: Governo do Amapá


Wesley Lima

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades culturais, sócio-políticas e econômicas da região.

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