
O auditor destaca o fato de que, numa cidade pequena, que é bastante homogênea, como pode mudar o comportamento do eleitor apenas pelas urnas mais modernas (modelo 2020)?
Cita que, no Sul, os padrões das cidades, tanto no modelo 2020 (auditada) quanto nos cinco módulos anteriores (não auditadas) possuem um comportamento semelhante. Ou seja, há um mesmo padrão independente do modelo da urna.
E isso, segundo o consultor, não acontece nas regiões Norte e Nordeste.

A linha verde é o modelo 2020, a vermelha são os demais modelos.
Essa diferença, esse afastamento – que aumenta a vantagem a favor do “9” – não deveria existir, especialmente num conjunto de urnas onde votam pessoas de uma mesma família, amigos e conhecidos.
O modelo da máquina teria o poder de fazer o eleitor mudar seu voto?
Segundo o auditor, justamente nos modelos não-2020, há muito mais urnas com ZERO votos para Bolsonaro do que nas de 2020 – gerando um ganho para o “13” bem evidente.
E não apenas isso: ele notou um “teto” que jamais Bolsonaro ultrapassava em nenhum caso, sugerindo um padrão, uma uniformidade que não deveria existir.
São indícios que precisam de investigação, segundo o auditor.