Cozinhando em Fogo Brando
Esse post contém spoiler, se ainda não assistiu o episódio 1×2, leia depois e veja se concorda com minhas observações.
O segundo episódio de House of the Dragon foi digamos parado, pelo menos para mim que estava esperando um pouco mais de ação, digo, fogo. – A tensão está sendo criada lentamente e entendo isso, mas é claro que queremos é ver o circo pegar fogo para ver o palhaço literalmente correndo em chamas. – Contudo é perceptível que é proposital para compreendermos o modo que o rei Viserys governa, a fogo brando.
O episódio só me fez pegar um pouco mais de raiva do Otto Hightower, achar o rei um grande banana, pustulento e sem coragem para tomar decisões difíceis.
O sem futuro do Otto continua conduzindo o rei para onde bem deseja e fazendo inimigos para o trono, isolando o rei já enfraquecido para usá-lo para seus próprios interesses. Isso fica claro no modo que ele vem conduzindo a filha a cama do rei.
O modo que as solicitações Lord Corlys, justas e necessárias são empurradas para a mare e a vida de muitos tem engordado os caranguejos. E quando Rhaenyra, que continua servindo vinho, isso tem me irritado. Se pronuncia com uma atitude forte, e que poderia confrontar os inimigos, é olhada como um dragão de três cabeças. – Não resisti a piada. (risos) –E é cordialmente tirada da sala para escolher um cavaleiro para completar a guarda. E mesmo assim tem sua decisão questionada pelo dedo podre do Otto, esse já tem meu total e completo desprezo.
O Otto é sem dúvida o grande inimigo dos Targaryens, ele continua comendo pelas beiradas e fomentando sem pena a intriga entre Viserys e Daemon Targaryen.
O rei mostra sinais visíveis de um envenenamento lento do sangue que certamente o levarão a morte, minha teoria, pois suas feridas são constantemente exibidas. Viserys ama a filha, mas é completamente inapto para demonstrar e fazer que ela seja respeitada como sua herdeira. Para piorar ele simplesmente sede ao apelo de que deve arrumar uma nova esposa. É literalmente desfazer o que foi feito. E literalmente desautorizar a primeira ordem que foi designar uma herdeira. – Ridículo.
Não, nada de choque por uma menina de 12 anos ser prometida em casamento para o rei. Antes do chilique vamos nos recordar que é uma série baseada em um livro de fantasia ambientado num tempo onde isso eram tão normal quanto primos casarem-se entre si. Não esqueçamos os irmãos Cersei e Jaime Lannister. Não era certo, mas está dentro desse universo, então. – Stop salgadinho! – Obviamente não é certo, mas criticar isso, ficar de mimimi, em choque, é literalmente querer trazer a série para a realidade, e aí a viajem é uma escolha pessoal.
Daemon Targaryen roubar o ovo de dragão foi pura provocação, estava na cara que ele queria pôr fogo no parquinho e chamar a atenção sobre si. E claro, ele sabia que a Rhaenyra ia vir pegar o ovo. E se ela não houvesse aparecido o Otto ia promover um conflito para colocar de uma vez por todas o Daemon como inimigo do rei e garantindo assim seu poder absoluto. – Cara, é o jogo dos tronos sem tirar nem por.
A cena foi linda e ver os dois dragões um de cada lado foi muito empolgante. O Otto viu logo que precisa ter cuidado com a Rhaenyra, pois quando ele mandou a guarda a deter, ela avisou que a Syrax, seu dragão fêmea, é muito protetor. A cara do Otto foi a melhor pois ela estragou a chance dele pipocar de vez a relação dos dois irmãos. No livro acontece um pouco diferente. Mas eu gostei mais do modo que foi adaptado na série. Dois personagens cresceram o Daemon e a Rhaenyra.
E o final desse episódio trouxe boas surpresas, o rei escolhe uma nova rainha e conquista dois inimigos, a filha, e Lorde Corlys. E quem é que suportaria tamanha afronta e traição.
No fim a fervura subiu e no terceiro episodio nos os fãs vamos quer um pouco mais de sangue e fogo. E alguns Dracarys! Minha nota? 3 Beijos de fogo!