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Nova Economia: Governo do Amapá avança nas parcerias para melhoramento genético da bubalinocultura

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Com base em ações já implantadas no Pará, Governo planeja investir na construção de uma Usina de Nitrogênio e nas capacitações de profissionais.

Em Belém do Pará, o governador do Amapá, firmou, nesta sexta-feira, 25, mais uma parceria para fortalecer a economia amapaense. Desta vez, as articulações são para o setor da bubalinocultura, com foco no melhoramento genético para a criação dos búfalos gerando maior qualidade dos derivados como carne, leite e queijo.

O Amapá possui, hoje em dia, 328 mil cabeças de bovídeos – desses, 285 mil são búfalos, o que torna o Amapá, o segundo maior criador de bubalinos do país, ficando atrás apenas do Pará.

Para potencializar a bubalinocultura amapaense, o objetivo é implantar algumas das ações que já são utilizadas no estado vizinho. O encontro para as articulações ocorreu na sede da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faeap).

Um dos pontos evidenciados, é que o Amapá construa uma Usina de Nitrogênio e invista na capacitação de profissionais que trabalham no setor de inseminação artificial em bovídeos.

“O rebanho do Amapá tem muita qualidade genética, principalmente no que diz respeito à bubalinocultura, porém vamos avançar para um patamar cada vez melhor em uma ação conjunta com a Federação de Agricultura e Pecuária do Pará e outros importantes parceiros. Isso vai representar um ganho para nossos produtores, para a nossa economia e para o consumidor final de derivados como carne, leito e queijo”, destacou o governador.

O governador ressaltou que o melhoramento genético do rebanho amapaense e o programa Amapá Cacau – outro projeto tratado em Belém – são duas das ações do Plano da Nova Economia do Amapá.

“Estamos investindo em iniciativas que vão dinamizar a economia amapaense, gerar emprego no campo e preservar o meio ambiente”, finalizou.

Experiência paraense

No Pará, o programa de melhoramento genético é denominado Promebull/PA e está apoiado em uma base tecnológica sólida, fruto da pesquisa agropecuária na região com foco em boas práticas de manejo animal, alimentar, nutricional e sanitário. Todo esse empenho faz com que o estado paraense tenha sucesso em 50% das inseminações realizadas. No Amapá, a ideia é manter os mesmos moldes adequados à realidade local por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro).

“Temos ferramentas suficientes para inserir o Amapá neste programa, o que é favorável, já que as regiões são semelhantes. Se caminharmos dentro de um planejamento conjunto teremos um melhoramento genético muito grande e, consequentemente, a produção bubalina no Amapá terá um espaço garantido no mercado nacional e internacional”, evidenciou o diretor da Faepa, Guilherme Minssen.

O Pará possui a maior população de búfalos do Brasil, com 1,32 milhão de cabeças, o que representa 37,4% do rebanho nacional. A maior parte, cerca de 450 mil cabeças, está concentrada na Ilha do Marajó, principalmente nos municípios de Chaves e Soure, segundo dados do IBGE.

Fonte: Governo do Amapá


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Wesley Lima

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades culturais, sócio-políticas e econômicas da região.

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