A reprodução sexuada contribui para a diversidade dentro das espécies, o que é vantajoso quando uma população passa por uma transformação em seu ambiente.
A polinização é uma das formas de reprodução dos vegetais. O pólen, que contém a célula sexual masculina, é transportado para outras flores pelo vento ou por animais. Em contato com o estigma — canal que liga o ovário à parte externa da flor — germina, formando o tubo polínico, que leva as células sexuais ao ovário. Após a fertilização, surgem os frutos. A dispersão das sementes possibilita a germinação e a formação de novas plantas.
A fecundação externa, como nos peixes e sapos, ocorre na água, fora do corpo dos pais. Apesar do meio às vezes adverso, muitos ovos se formam devido à liberação de um grande número de gametas. A fecundação interna acontece no interior do corpo da fêmea, envolvendo uma quantidade menor de gametas. O desenvolvimento do embrião pode ocorrer de diferentes formas.
Os animais ovíparos expelem seus ovos. Os embriões desenvolvem-se no meio externo. Nos animais vivíparos aplacentários, como os escorpiões, os embriões se desenvolvem nos ovos, alimentando-se do vitelo. Permanecem no corpo da fêmea até o nascimento. Já nos animais vivíparos placentários, os embriões são gerados no interior do corpo da fêmea, que lhes repassa os nutrientes.
Os mamíferos geram seus filhotes no útero, onde recebem nutrientes e oxigênio através da placenta. Essa estrutura é rica em vasos sanguíneos e possibilita a troca de substâncias entre a mãe e o feto.
Fonte: www.fiocruz.com.br
