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Saúde

Obesidade diminui nutrientes do leite materno

Estudo aponta que leite materno de mães obesas possui menores concentrações de compostos lipídicos, essenciais para o desenvolvimento do cérebro de bebês.

Tornar-se mãe e amamentar inspiraram a nutricionista, Adriela Albino Rydlewski, a pesquisar sobre a qualidade do leite materno. Durante o doutorado em Ciência de Alimentos, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), a bolsista da CAPES, analisou as concentrações de importantes compostos lipídicos de doadoras com índice de massa corporal dentro da normalidade e de doadoras com este indicativo elevado, já nos parâmetros de obesidade.

Segundo Adriela, o objetivo do estudo foi comparar se as amostras de lactantes obesas e não obesas teriam as mesmas concentrações de ácido eicosapentaenoico (EPA) e de ácido docosahexaenoico (DHA), compostos lipídicos extremamente importantes para o desenvolvimento do cérebro, olhos e inteligência da criança. “Estes compostos são tão importantes que mesmo fórmulas a base de leite de vaca acrescidas com eles não conseguem atingir a qualidade similar à do leite materno”, conta.

Os resultados mostraram que o leite de mães obesas pode conter menores concentrações de EPA e de DHA. “O ganho de peso gestacional e a alimentação da mãe é capaz de fazer uma programação metabólica no feto e quanto melhor esta alimentação for e mais adequado o ganho de peso nesta fase, melhor será a saúde das futuras gerações”, explica Adriela.

O estudo, que utilizou a espectrometria de massas, tecnologia sensível e sofisticada aplicada em lipidômica, é inédito no Brasil. Os resultados sobre os perfis lipídicos de amostras de leite materno foram publicados na Journal of Food Composition and Analysis, importante periódico da área de Nutrição e de Alimentos.

Desde 2017, o mês de agosto é tido como o mês de atenção à amamentação. Criado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ‘Agosto Dourado’, é uma campanha social para promover uma maior conscientização sobre a importância do leite materno na alimentação dos primeiros anos de vida dos bebês. “A gestação e os primeiros dois anos de vida, conhecidos como os 1.100 dias, são críticos para o crescimento da criança. Por esta razão, é tão importante que o bebê receba o EPA e o DHA em quantidades adequadas ao seu pleno desenvolvimento”, alerta a nutricionista.

Fonte: Capes


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Joice Maria Ferreira

Colunista associada para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre as atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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