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História

Brazil com Z | Gigante pela própria natureza | Grandezas do Brasil

EDIÇÃO – 23/03/2022:

DEUS FAZ ADOLESCENTE CALAR O PRESIDENTE

Boas-novas em meio a tragédias, no mundo e no Brasil.

AINDA HÁ COISAS BOAS A SE COMPARTILHAR!

Devemos trazer à memória aquilo que nos produz esperança. Ainda há esperança! Eis uma pequena amostra nesta matéria.

AVISO AO LEITOR: A matéria pode ser vista tranquilamente por todos, neste site, fechando as propagandas ou baixando gratuitamente em PDF (ícone ao final do artigo). Aos nossos queridos leitores e seguidores inscritos, a veiculação de publicidade é diferenciada. Envia-nos uma preciosa apoiadora: “Sobre outros tipos de assinatura, verei na plataforma qual é o preço, pois o valor [do conteúdo] já sei!” (Isabel Favaro – Caxias do Sul – RS – Brasil)

A nova geração mostra que nem tudo está perdido. Erguem-se e dizem o que querem para o bem do Brasil!

A primeira dama Michelle Bolsonaro e jovens se apresentam em clamor e canção no Palácio da Alvorada após anúncio de indulto a Daniel Silveira.

Presidente Bolsonaro se emociona com pergunta de adolescente, não consegue responder de imediato, e usa papel para rabiscar uma resposta.

Só os tolos acreditam que política e religião não se discutem. Por isso os ladrões permanecem no poder e os falsos profetas continuam a pregar.

Charles Haddon Spurgeon (1834 – 1892)

O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro receberam na quinta-feira, 21/04/2022, um grupo de 40 jovens cristãos, influenciadores digitais, no Palácio da Alvorada.

Eles fazem parte do movimento “O Retiro”, para reunir influenciadores cristãos. O grupo chegou à residência oficial de ônibus às 15h25.

Nas redes sociais, o líder e pastor do grupo, Batista, afirma que estavam em Brasília para participar de uma conferência. Nesse meio tempo, receberam o convite para uma conversa com o presidente.

Durante o encontro com os jovens no Alvorada, o Presidente Bolsonaro se depara com uma pergunta da jovem Ana Maciel Oliveira que o emocionou muito!

Após o microfone ser passado para a Ana, ela pensa numa pergunta de improviso, visivelmente abalada e sentindo a responsabilidade e o peso desse momento único, do qual poucos do Brasil poderão desfrutar.

Ela lança uma pergunta “aparentemente simplória”, mas de envergadura e profundidade tamanha, que deixa o presidente sem palavras, precisando de alguns instantes para se recompor. Ele somente consegue iniciar a resposta escrevendo algo num papel para que todos vejam, já que ele, por forte emoção, ficou impossibilitado de falar.

Jovem faz pergunta que deixa Presidente em silêncio, visivelmente emocionado | Palácio da Alvorada – 21/04/2022
Ao piano, o Palácio da Alvorada reverbera sal e luz, o som e a fé de jovens cristãos, alguns prostrados ao chão, influenciadores a serviço do amor de Cristo e do patriotismo. Entoam “Porque Ele Vive”, versão brasileira da célebre canção “Because He Lives”, de Bill & Gloria Gaither (1971). Entoaram também parte de Agnus Dei (Worthy is the Lamb), de Michael W Smith (1990).

Apenas uma jovem que se coloca nas mãos de Deus para falar ao presidente. Apenas isso! Apenas isso! É isso! Cinco pães e dois peixinhos. Façamos nossa parte e o Mestre faz o resto. Deus é onipotente (do latim: omni (tudo/todo) + potens (poder/autoridade)); Ele pode fazer tudo, mas Ele prefere a parceria com quem Ele criou para tal. Façamos nossa parte, o possível, e Ele fará a dEle, o impossível!

Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó. | זֶה דּוֹר דֹּרְשׁוֹ מְבַקְשֵׁי פָנֶיךָ יַעֲקֹב סֶלָה

Livro dos Salmos – Mizmor de David – Sl.24:6 | Língua original, Bíblia Hebraica
Michelle Bolsonaro conduz a leitura do Salmo 24 de Davi, com jovens adolescentes evangélicos em clamor pelo Brasil no Palácio da Alvorada, em seguida do anúncio do indulto a Daniel Silveira.

O coração do rei está nas mãos de Deus.

Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer. Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações. Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício. | פַּלְגֵי־מַיִם לֶב־מֶלֶךְ בְּיַד־יְהוָה עַל־כָּל־אֲשֶׁר יַחְפֹּץ יַטֶּנּוּ ׃ כָּל־דֶּרֶךְ־אִישׁ יָשָׁר בְּעֵינָיו וְתֹכֵן לִבּוֹת יְהוָה ׃ עֲשֹׂה צְדָקָה וּמִשְׁפָּט נִבְחָר לַיהוָה מִזָּבַח ׃

Provérbios de Salomão – Pv.21:1-3 – ACF – Mishlei (מִשְׁלֵי שְׁלֹמֹה) | Língua original, Bíblia Hebraica

SOLI DEO GLORIA!

Fonte: Família presidencial, Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro | TV Bolsonaro 22

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BRAZIL COM “Z”

BRAZIL COM Z

Brazil com “Z” não é coisa de estrangeiro:
Brazil com “Z” é primícia do povo brasileiro!

Brazil com “Z” não é o que nos escondem da História;
Brazil com “Z” é fato anotado de nossos tempos de glória!

Brazil com “Z” não é invenção de agora;
Brazil com “Z” é a grafia que o mundo conheceu outrora!

Brazil com “Z” não é ofensa internacional;
Brazil com “Z” é registro da potência mundial!

Brazil com “Z” não é fogo de palha ou tintura de anilina;
Brazil com “Z” é braza, corante, arco de violino, mobília, brazilina!

Brazil com “Z” não é símbolo cívico mutável por político;
Brazil com “Z” é Caesalpinia echinata de índice apodítico!

Brazil com “Z” não é refém de letras até corporativistas de 1897;
Brazil com “Z” é o nome do Império que sobrepuja classistas de enquete!

Brazil com “Z” não é nascido por causa de Academia;
Brazil com “Z” é certidão de nascimento, é identidade, é poder, dinastia!

Brazil com “Z” não é o carvão sujo e vermelho que insiste:
Brazil com “Z” é a vera braza, firme e unida, que resiste!

Brazil com “Z” não é a flama coloquial meramente alterada;
Brazil com “Z” é o desejo que inflama ardente pela Pátria Amada!

Brazil com “Z” não é cor de viés militante;
Brazil com “Z” é do nato auriverde, real, retumbante!

Brazil com “Z” não é cadeira de letras no grito;
Brazil com “Z” é a esteira real em seu mito!

Brazil com “Z” não é refém de academicismo;
Brazil com “Z” é bem mais: é o calor do nacionalismo!

Brazil com “Z” não é oriundo de alarde ou pleito ideologicamente;
Brazil com “Z” é o que arde no peito inconscientemente!

Brazil com “Z” não é preso a sons europeus e tal absurdez;
Brazil com “Z” é livre, até mesmo “S”, em Gil Vicente, 1510!

Brazil com “Z” não é de se rebaixar a qualquer argumento vil;
Brazil com “Z” é razão de exportar o “Z” juntamente com o pau-brazil!

Brazil com “Z” não é escravo de 1911 e convenções de Portugal;
Brazil com “Z” é coisa nossa, nosso jeito, nossos sons, etc., et tal!

Brazil com “Z” não é assunto até a norma lusitana impor seu vinco;
Brazil com “Z” é tornado “s” na ortografia de Lisboa de 1945.

Brasil com “Z” não é amigo de quem nega verdades históricas;
Brazil com “Z” é liberdade de expressão de justezas retóricas! 

Brazil com “Z” não é omissão de nosso verde, amarelo, azul-anil.
Brazil com “Z” é retumbante desde Ave Império e Selva Brazil!

Brasil com “Z” não é fruto de invencionices na república da imposição;
Brazil com “Z” é reino da liberdade, do povo, gente e nação!

Brazil com “Z” não é de ver nexo na norma que atrela ao som de “casa”;
Brazil com “Z” é displexo de “faser asul”: não mexam na braza! 

Brazil com “Z” não é conexo ao argumento do “s” de “rosa”;
Brazil com “Z” é nessa lógica o “ezato” que ecoa “x”, sem mais prosa!

Brazil com “Z” não é amigo de aventureiro de incoerente cartilha;
Brazil com “Z” é livre brazilidade, brazileiro, braziliense, de Brazília.

Brazil com “Z” não é intimidado pelas regras do IV Centenário; 
Brazil com “Z” é, até 1920, símbolos, selos: esse era o cenário!

Brazil com “Z” não é troco diplomático de acordos em bordéis, 
Brazil com “Z” é, em 1888, moeda de cuproníquel de 50 réis!

Brazil com “Z” não é novidade, mas fato sabido do mundo inteiro;
Brazil com “Z” é ato mantido na República, papéis e dinheiro.

Brazil com “Z” não é entrave face à ausência do “Z” do latim;
Brazil com “Z” é do ancestral grego, do etrusco, “zeta” é mater por fim!

Brazil com “Z” não é outro até constituintes de 1967, comprove!
Brazil com “Z” é também o Decreto 4, das Armas Nacionais de 1889!

Brazil com “Z” não é invenção de apedeuta algum:
Brazil com “Z” é a Constituição da República de 1891!

Brazil com “Z” não é afronta ao “s” por agramatos, indouto desajeitado;
Brazil com “Z” é de Alencar de Araripe, escritor, presidente e magistrado.

Brazil com “Z” não é para caudilho, ou disputa de verso e prosa;
Brazil com “Z” é o brilho e conduta da pena de Ruy Barbosa.

Brazil com “Z” não é subalterno a debate, nem postulado;
Brazil com “Z” é quilate escrito desde o primeiro Senado.

Brazil com “Z” não é para ardil vocálico que se consinta;
Brazil com “Z” é da Carta Imperial de Dom Pedro I, 1830!

Brazil com “Z” não é serviçal do aventado, dogmas do facultativo;
Brazil com “Z” é natural do reinado, dos “Actos do Poder Executivo”!

Brazil com “Z” não é anárquico ou circunscrito ao cenário atual;
Brazil com “Z” é “Systema Monarchico”, desde a "Assembléa Geral"!

Brazil com “Z” não é pertinente a sofismas de ateus;
Brazil com “Z” é presente em 1824, na Constituição “por graça de Deos”!

Brazil com “Z” não é respeitado, assim como a Carta Magna de agora;
Brazil com “Z” é o clamor por Constituição efetivamente Libertadora!

Brazil com “Z” não é novidade ao fundador do Rio, Estácio de Sá;
Brazil com “Z” é abundante, e na “Chronica” do Dr. Mello Moraes está.

Brazil com “Z” não é das normas de “Lisbôa”, mas está em Cabral;
Brazil com “Z” é da pena de Pero Vaz, Vera Cruz, no Governo Colonial.

Brazil com “Z” não é confrade de nome próprio adulterado;
Brazil com “Z” é o “Páo Brazil”, primeiro lote do tesouro exportado!

Brazil com “Z” não é servo de grafia de qualquer explorador interesseiro;
Brazil com “Z” é o conteúdo de cartas sobre o Continente Brazileiro.

Brazil com “Z” não é casa de achólogos de grafia “S” para som de “Z”:
Brazil com “Z” é braza, é pigmento, é nosso prazer, ou seria “praser”?

Brazil com “Z” não é adúltero de nome próprio: Johann Sebastian Bach.
Brazil com “Z” é para ser respeitado tal como na História primeva está!

Brazil com “Z” não é medidor de esforços para regras linguísticas;
Brazil com “Z” é versado: não há nexo, apenas razões casuísticas.

Brazil com “Z” não é produto da imaginação política ou de ideologia;
Brazil com “Z” é parte da História, mapas, documentos, e da cartografia. 

Brazil com “Z” não é casa de pobre sem telha;
Brazil com “Z” é palácio de nobre, é centelha!

Brazil com “Z” não é coisa do vil imperialismo;
Brazil com “Z” é o Império em seu realismo!

Brazil com “Z” não é povo de quem se manga, débil intrinsecamente; 
Brazil com “Z” é ibirapitanga, desde o grito do Ipiranga independente!

Brazil com “Z” não é sacolejo de qualquer ruído de covil;
Brazil com “Z” é o histórico “Hymno da Independencia do Brazil”!

Brazil com “Z” não é “asul a faser do vasio seu maior praser e belesa”; 
Brazil com “Z” é belo, é forte, é gigante pela própria natureza!

Brazil com “Z” não é brinquedo linguístico nas mãos da política vil;
Brazil com “Z” é certidão de nascimento da nação, é registro civil!

Brazil com “Z” não é o que ignora Evaristo da Veiga e Dom Pedro I;
Brazil com “Z” é letra do Anjo do Brasil por Quem reina o povo brasileiro! 

• Δαn ßεrg • 24/04/2022
Império Instituto Editorial® • Δαn ßεrg • Staff Team

INDEPENDÊNCIA PROCLAMADA: 7 DE SETEMBRO DE 1822 | INDEPENDÊNCIA CONSUMADA: 2 DE JULHO DE 1823

Coisas de Brasil – Histórias do Brasil, que ainda impactam o mundo!

Desta feita, nosso tema é PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822 – CONSUMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA EM 2 DE JULHO DE 1823 – A NECESSIDADE DE NOVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Pauta de jornalismo é semelhante a cheque emitido. Contém informação com premissa de ser verdade. A opinião anteposta, distorcida ou desprovida do fato corresponde ao cheque sem fundos devolvido pelo banco. Resultado: crédito comprometido!

Dan Berg
BRASIL – DESFILE – CANHÃO LEOPARD

Nossa comemoração já se inicia a cada 2 de setembro!

Conforme o brilhante professor Luiz Gustavo Chrispino nos lembra: A História se repete, cento e noventa e nove anos depois. Em 2 de setembro de 1822, nossa Princesa Leopoldina assinava os documentos que dariam início à nossa Independência.

Esse fato se desenrola até 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro I separa definitivamente o Brasil da opressão de Portugal.

Praticamente dois séculos depois, precisamos de uma Nova Constituição, como marco de nossa nova libertação.

Ao final desta matéria, vídeo sobre proposta de nova CONSTITUIÇÃO – A LIBERTADORA.

Agora, trata-se da opressão e da tirania dos antipatriotas, com o movimento democrático popular nas ruas, na Semana da Pátria.

Sim, faremos parte da História de nosso país!

Vamos aos fatos e compreender a relação entre Proclamação da Independência em 07/09/1822 e Consumação da Independência em 02/07/1823.

Incrivelmente, nossa matéria sobre 7 de setembro e Independência, será baseada no profícuo artigo das FFAA, mais especificamente da Folha Militar Online – Ministério da Defesa – Entenda o significado histórico do 2 de julho, et al.

Repetindo, propositadamente: O anúncio da independência – Proclamação – se inicia em 07/09/1822, em paz, às margens do Ipiranga, São Paulo – SP, e se estende até culminar na paz e liberdade – Consumação – em 02/07/1823, após lamentáveis guerras, Salvador – BA.

Voltando ao tempo, em 1798, na Bahia, o fim do domínio lusitano já se faz presente, quando ocorrem as lutas da Conjuração Baiana.

No ano de 1821, as notícias da Revolução do Porto reavivaram as esperanças autonomistas em Salvador. Os grupos favoráveis ao fim da colonização enxergam na transformação liberal lusitana um importante passo para que o Brasil atinja sua independência.

As relações entre portugueses e brasileiros começa se acirrar, promovendo verdadeira cisão entre ambos, em Salvador.

Meses antes da independência, grupos políticos se articulam pró e contra essa mesma questão.

Em 11 de fevereiro de 1822, uma nova junta de governo administrada pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo deu vazão às disputas, já que o novo governador da cidade se declarava fiel a Portugal.

Utilizando autoritariamente as tropas a seu dispor (coisa que nenhum político faz hoje), MADEIRA DE MELO resolve inspecionar as infantarias, de maioria brasileira, no intuito de reafirmar sua autoridade.

BRASIL – ESQUADRILHA DA FUMAÇA

A atitude tomada dá início aos primeiros conflitos, que se iniciam em 19 de fevereiro de 1822, nas proximidades do Forte de São Pedro. Em pouco tempo, as lutas se alastram para as imediações da cidade de Salvador.

Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornam os principais palcos da guerra.

Durante as festividades ocorridas na procissão de São José, em 21 de março de 1822, grupos nativistas atiraram pedras contra os representantes do poderio português. Além disso, um jornal chamado “Constitucional” pregava oposição sistemática ao pacto colonial e defendia a total soberania política local.

Em contrapartida, novas forças subordinadas a MADEIRA DE MELO chegavam a Salvador, instigando a debandada de parte da população local.

O apoio popular a DOM PEDRO I significa afronta à autoridade de MADEIRA DE MELO, que mais uma vez responde com armas ao desejo da população local.

Os brasileiros, inconformados com a violência do governador, proclamam a formação de uma JUNTA CONCILIATÓRIA E DE DEFESA instituída com o objetivo de lutar contra o poderio lusitano.

Os conflitos se iniciam em Cachoeira, tomam outras cidades do Recôncavo Baiano e também atingem a capital, Salvador.

Em sete de setembro de 1822, ocorre a PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, das mãos de Portugal, às margens do Ipiranga, São Paulo – SP.

Não havia imprensa, correios, veículos, aviões, Internet, televisão, rádio, telefones fixos, telefones celulares, como temos hoje. Portanto, em muitos lugares, a notícia da independência e tudo que isso significava, demorou muito tempo para chegar.

Uma enorme parte do país ainda não era independente!

De fevereiro de 1822 (antes da Proclamação) a julho de 1823, brasileiros estão em guerra, na então província da Bahia, contra as tropas portuguesas.

A declaração de independência feita por DOM PEDRO I, em sete de setembro de 1822, inaugurou uma série de combates entre os governos e tropas de cada local, ainda fiéis ao governo português, e as forças que apoiavam o novo Imperador.

A Bahia sempre foi estratégica, até geograficamente, por ser o estado brasileiro que mais faz divisas, a mais extensa costa litorânea de todos os estados, e incontáveis outros elementos. É o maior estado do Nordeste.

Eu tenho ouvido: ‘Não traga a religião para a política’. É precisamente para este lugar que ela deveria ser trazida e colocada ali na frente de todos os homens como um candelabro.

Charles Hadon Spurgeon

Se tudo isso era tão desconhecido do baiano, do nordestino e do próprio brasileiro, eis aqui um registro histórico como verdadeiro memorial para a posteridade nunca mais alegar desconhecimento de tamanha participação da Bahia na Independência do Brasil.

O período entre fevereiro de 1822 e julho de 1823 é marcado por grande violência na Bahia.

Tropas de Portugal invadiram quartéis e cidades, ocupando militarmente Salvador. O Forte de São Pedro e o Convento da Lapa, onde havia alguns soldados brasileiros, foram tomados.

MARIA QUITÉRIA DE JESUS MEDEIROS (Domenico Failutti)

Voluntários surgem de várias partes. Civis e militares se destacaram pela bravura. MARIA QUITÉRIA recebe o título de Cadete e torna-se Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército.

QUITÉRIA vestiu-se de homem e lutou como soldado contra o domínio português. Em Itaparica, a defesa é feita por pescadores com facões e garruchas.

A declaração de Independência às margens do riacho do Ipiranga (SP) era negada pela ocupação e domínio português na Bahia.

BRASIL – MULHERES VALOROSAS QUE AINDA DEFENDEM A PÁTRIA AMADA, SEJA DE FARDA, EM CASA, EM TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE

O Príncipe Regente DOM PEDRO I contrata o general francês Pierre LABATUT, e lhe entrega armamento e tropas.

Nas águas, o bloqueio naval de Salvador era imposto pela esquadra imperial sob o comando do escocês LORD Thomas COCHRANE.

Sob as ordens do Coronel José Joaquim de LIMA E SILVA, o Exército e a Marinha, disponíveis, cercaram a cidade.

A maioria dos nomes aqui mencionados tornaram-se nomes de logradouros (vias públicas) de várias partes do país, principalmente do Bairro do Ipiranga, São Paulo – SP.

Grande parte dos leitores deste texto irá se lembrar de já ter passado por algumas ruas e avenidas com esse fantásticos nomes históricos (Labatut, Lord Cochrane, Lima e Silva, 1822, Dom Pedro I, Dois de Julho, Grito, e incontáveis outras).

Quiçá, com mais tempo, e conforme seja a receptividade deste simples artigo, eu me sinta encorajado a escrever sobre os nomes das vias públicas de alguns lugares. Certamente será reviver registros históricos, elementos, no mínimo, emocionantes.

Retomando: Por conta dessa estratégia (Lord Cochrane, Lima e Silva e Labatut), na madrugada de 2 de julho de 1823 (tão madrugada quanto essa em que rediji o esboço desta matéria baseado nos relatos do ocorrido), os portugueses, finalmente, se evadiram para o mar.

O Exército (FFAA da época) entrou em Salvador, consolidou a retomada da cidade e pôs fim à ocupação portuguesa no Brasil.

O dia 2 de julho ficou registrado no conceito patriótico dos baianos. Tornou-se feriado estadual, como Independência da Bahia: parte da própria Independência do Brasil.

Desde então, estabeleceram a tradição de comemorar esse dia, anualmente, com a repetição da entrada do Exército Pacificador na cidade de Salvador.

O nome gentílico para quem mora em Salvador é soteropolitano, do grego “σωτέρο”, latinizado, “soteros”, salvação, e “πόλη”, latinizado, ”polis”, cidade. Ou seja, a cidade da salvação.

Que essa memória reconduza ao Salvador, em quem tanto confiaram para as demandas, responsabilidades sociais e necessidade de salvação terrena, parte da vida dos grandes heróis.

A História é tão importante, que o Hino do Estado da Bahia também é chamado de Hino ao Dois de Julho, com Letra de Ladislau dos Santos Titara, e melodia de José dos Santos Barreto.

Sua primeira estrofe já indica o casamento perfeito entre 02/07/1823 e 07/09/1822, em franco jogo de palavras, beleza poética e profundidade histórica, emocionante, do segundo brilho do Sol. Em seu estribilho, o destemido grito de “nunca mais” a qualquer tipo de déspota, ditador ou governo de ideologia centralizadora ou totalitária:

Nasce o sol ao 2 de Julho,
Brilha mais que no primeiro!
É sinal que neste dia
Até o sol, até o sol é brasileiro.
-
Nunca mais, nunca mais o despotismo
Regerá, regerá nossas ações!
Com tiranos não combinam
Brasileiros, brasileiros corações!

Histórias totalmente entrelaçadas e uma dependente da outra. No mesmo exemplo, demais estados nordestinos tiveram cenas semelhantes.

Isso prova que O NORDESTE TEM ENORME PARTICIPAÇÃO NA PRÓPRIA HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL!

Se em 15 de novembro o brasileiro tem nada ou quase isso a comemorar de efetivo, além do questionável feriado em si, por se tratar de golpe admitido por honestos militares e historiadores (devidamente arrependidos pelo que fizeram à cada de Dom Pedro II – mormente alguns ascendentes de políticos atuais, cuja sugestão foi, inclusive, de fuzilar a Família Imperial, caso não se submetessem sair do Brasil), por outro lado, deveria haver festa nacional, com feriado, pompa e circunstância, pela Proclamação da Independência, no riacho do Ipiranga – São Paulo – SP, em 7 de setembro de 1822, bem como pela Consumação da Independência, em 2 de julho de 1823, em Salvador – BA.

Dom Pedro I compondo o Hino da Independência, em 1822. Óleo em Tela – Augusto Bracet.

Eis porque nosso hino nos conclama a ficarmos de pé, com mão na altura do coração – e, se quisermos aplaudir, uma vez que emoções e sentimentos não devem ser regidos por lei, mas espontâneos, com honra e, euforia livre e natural -, olhos ao pavilhão real, e entoar em verdadeiro brado, nos dias atuais, exatamente como os bravos guerreiros fizeram, ainda que ao custo das próprias vidas:

Brava Gente Brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

(Hino da Independência do Brasil, 1822 – Primeiro Hino Nacional Brasileiro. Melodia: Dom Pedro I; Letra: Evaristo da Veiga)


PELO FIM DE PROJETOS DE LEIS DE MORDAÇA, DESRESPEITO À CONSTITUIÇÃO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

PELO FIM DA CENSURA AO BRASILEIRO, QUANDO, PELO BEM DO BRASIL, PRECISE CRITICAR POLÍTICO E AGENTE PÚBLICO QUE NÃO ANDE DIREITO.

PELO FIM DE SISTEMAS DE GOVERNO E REGIMES NASCIDOS EM BERÇOS DO MAL, EM QUE MILHÕES DE PESSOAS FORAM ASSASSINADAS POR NÃO SE DOBRAREM AO “DEUS-ESTADO”. NÃO SEREMOS CÚMPLICE DISSO!.

PELO DIREITO QUE O INDIVÍDUO TEM DE PENSAR, CRER E SE EXPRESSAR, IR E VIR, LIVREMENTE, SEM PERSEGUIÇÕES, DE NENHUMA NATUREZA, SEQUER DE GOVERNANTES, AGENTES PÚBLICOS E POLÍTICOS.

Como até mesmo grandes pensadores católicos e protestantes se unem pela mesma cruz, lembrando-se da máxima de Lutero:

Friede wenn möglich, aber Wahrheit auf jeden Fall (Paz se possível, mas verdade com certeza.

Martin Luther

De gaúchos a manauaras, de mato-grossenses a capixabas, baianos e nordestinos, novamente, o Brasil precisa de vocês! Não há como negar: vocês fazem diferença na História. Mais do que isso, CONSTRUÍMOS A HISTÓRIA!

Que neste exato momento, a nação possa contar, TAMBÉM, com o precioso Nordeste, para NOVA INDEPENDÊNCIA DOS GRILHÕES QUE NOS FORJAVAM!

BRASIL É BRASIL, DE NORTE A SUL, DE LESTE A OESTE! OS NORDESTINOS QUE PUSERAM INIMIGOS PARA CORRER QUANDO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, SÃO OS MESMOS QUE PODEM EXPULSAR QUALQUER PODER QUE QUEIRA VILIPENDIAR A LIBERDADE DOS VERDADEIROS PATRIOTAS!

SOMOS DA PAZ E PELA PAZ!

VIVA A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL!

DEUS ABENÇOE, DÊ PAZ E TRAGA PROSPERIDADE AO BRASIL!

HEVENU SHALOM ALECHEM!

הבאנו שלום עליכם


Fonte: Folha Militar Online – Ministério da Defesa – Entenda o significado histórico do 2 de julho, et al.:

http://folhamilitaronline.com.br/entenda-o-significado-historico-do-2-de-julho

Imagens: reprodução.

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