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Hospital Universitário de Brasília dobra capacidade de hemodiálise, com investimentos da Ebserh

Expansão ajuda a liberar mais leitos de UTI no DF, importante a qualquer tempo, mas principalmente durante a pandemia de Covid-19.

O aposentado Luiz da Silva Rocha Neto, de 60 anos, começou a fazer hemodiálise em fevereiro deste ano no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Com a pandemia do novo coronavírus, o HRAN se tornou referência para casos de Covid-19 e Luiz precisou dar continuidade ao tratamento em outro lugar. A vaga apareceu no Hospital Universitário de Brasília, vinculado à Universidade de Brasília e à Rede Ebserh (HUB-UnB/Ebserh). Isso ocorreu graças à ampliação da capacidade de atendimento, que passou de 32 pacientes em março, para 65 em maio, com previsão de alcançar 132 até agosto. Foram investidos R$ 920 mil, viabilizados pelo Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Ebserh.

“Moro no Riacho Fundo [cidade satélite do DF]. É longe, mas estou sendo bem atendido e o tratamento está me fazendo bem”, conta ele. Luiz representa apenas uma das 33 novas vagas disponibilizadas pelo HUB para a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) nos últimos dois meses. “A medida tem ajudado a liberar leitos de terapia intensiva em outros hospitais, já que muitos pacientes, mesmo em condição clínica de alta, permanecem internados pela necessidade do suporte dialítico”, explica o gerente de Atenção à Saúde, Rodolfo Borges de Lira

A expansão do serviço foi possível após a implementação de várias medidas. Uma delas foi a aquisição de 22 novas máquinas de hemodiálise, com investimento de R$ 872 mil. Dessas, 14 já foram instaladas, sendo 8 como substituição de equipamentos antigos, 5 como pontos adicionais e 1 para reserva obrigatória. As 8 máquinas restantes serão instaladas nos próximos meses, após a realização da obra de adequação da infraestrutura física, orçada em R$ 50 mil.

De acordo com o diretor-geral do Complexo regulador em Saúde do DF, Petrus Sanchez, o aumento de vagas do HUB contribui para diminuir a lista e o tempo de espera por um leito de Unidade de Terapia Intensiv (UTI) na rede pública, além de garantir o acesso à hemodiálise de forma mais rápida. “A espera, que era de 14 dias pela diálise após a alta da UTI, agora passou para até 48 horas, em razão das vagas ofertadas pelo HUB e de outras medidas adotadas pela Secretaria de Saúde”, diz Petrus.

Outras mudanças são a ampliação do número de profissionais na unidade, que passou a contar com mais nove enfermeiros e técnicos em enfermagem após remanejamentos internos e contratações emergenciais pela Ebserh para o combate ao coronavírus, e a implantação do terceiro turno no serviço, que além de funcionar pela manhã e à tarde, agora também atende pacientes no período noturno em três dias da semana.

Com a expansão do terceiro turno para todos os dias e a instalação das demais máquinas, a expectativa é oferecer tratamento de hemodiálise para até 132 pacientes nos próximos 90 dias. “As novas vagas dão suporte e alívio aos pacientes que estavam em lista de espera, além de darem maior celeridade na desocupação de vagas de UTI dos outros hospitais”, explica a chefe da Unidade do Sistema Urinário do HUB, Lucyana Bertoso Freire.

O serviço de hemodiálise

A hemodiálise é uma terapia que funciona como um rim artificial. Uma máquina filtra e limpa o sangue do paciente, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer e retirando do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como excesso de sal e de líquidos. É um procedimento que dura em média quatro horas e deve ser feito três vezes por semana.

Essa é a rotina do autônomo Custódio de Paula Machado, de 63 anos, que há sete meses vai até o HUB para um compromisso inadiável: a sessão de hemodiálise. “Já estou acostumado. Me sinto bem aqui e minha saúde melhora muito quando faço”, diz ele. Custódio faz o tratamento de forma ambulatorial, sem internação, mas o HUB também atende pacientes que dependem da diálise na UTI, com seis equipamentos disponíveis, em casa e na Unidade de Manejo da Síndrome Respiratória Aguda Grave, área exclusiva para cuidados de casos suspeitos e confirmados de Covid-19, que possui duas máquinas.

Atuação da Rede Ebserh

Para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional. Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhando em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos COEs desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.

Tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. Promoveu processos seletivos emergenciais com a possibilidade de contratação de aproximadamente 6 mil profissionais temporários para o enfrentamento da pandemia

Também disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do Ministério da Educação (MEC) liberados pela Ebserh de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.

Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.

Fonte: gov.br / Imagem em destaque: MEC

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Leonardo Garbossa

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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