Brasília (DF) – As ocupações espontâneas vêm sendo monitoradas pela Operação Acolhida, desde o início dos trabalhos em Boa Vista, no Estado de Roraima. Ações de saúde, de controle de habitantes, de entregas de donativos e de realização de processos para interiorização compõem algumas das ações permanentemente executadas nas ocupações. Em janeiro de 2020, após tratativas com o Governo do Estado, foi implementado o “Plano Emergencial para as Ocupações Espontâneas” que visa, de modo gradual, organizado e, em especial, respeitando a dignidade humana, realocar essas pessoas em situação de vulnerabilidade para abrigos ou instalações alternativas em melhor estado, até que todas as ocupações sejam desativadas.
Alinhado ao contexto da crise do
Coronavírus, o “Plano Emergencial para as Ocupações Espontâneas” já
contempla as medidas necessárias à prevenção, ao monitoramento, ao tratamento e
à evacuação de casos suspeitos ou confirmados.
A realocação dos habitantes da ocupação espontânea, existente no antigo prédio
da Secretaria de Estadual de Educação (SEED), ocorreu em 22 de março. A partir
de orientações preliminares fornecidas pela Operação Acolhida, bem como
identificação antecipada de pessoas em alto grau de vulnerabilidade, vários
ocupantes decidiram, de modo voluntário, deixar aquela instalação, quer para
abrigos oficiais da Operação Acolhida, quer para destinos diversos (abrigo do
Estado, residência de parentes e amigos, locação de imóvel etc).
Essa
etapa de realocação e fechamento da ocupação espontânea SEED caracteriza a
primeira fase do “Plano Emergencial para as Ocupações Espontâneas”, elaborado
pela Operação Acolhida, em parceira com o Governo do Estado de Roraima e
diversos outros parceiros. O objetivo do plano é a realocação gradual dos
migrantes desses prédios ocupados e, em consequência, a sua desativação.
“Operação Acolhida: Escola de Solidariedade.”
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
Fonte: Portal de Imprensa do Ministério da Defesa