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Política

O Quarto Poder e a velha politica x Ana Campagnolo


Quis custodiet ipsos custodes?

Quem irá vigiar os próprios vigilantes? (tradução livre)

Conservadores devem ser intelectuais por natureza, portanto detentores de uma compreensão filosófica e histórica grandiosas somadas a uma percepção singular da realidade.

Diferente do que parte da mídia afirma a respeito dos militares, estes não são conservadores, e sim, donos de um nível hierárquico e disciplina pertinentes a posição que ocupam. Eles foram positivistas durante o regime militar que tivemos e, de fato, ainda o são; governos que esquecem a importância do viés ideológico e se concentram, unicamente, no crivo técnico são mais suscetíveis de serem manipulados. Desmerecer a relevância que possui a narrativa ideológica dentro da esfera política é entrar em uma batalha sem conhecer o terreno. Como diria Sun Tzu :

E por isso, digo: “Conhece o teu inimigo (grifo meu) e conhece-te a ti mesmo, e nunca porás a vitória em dúvida. Conhece o terreno, conhece o tempo, e a tua vitória será total”. (SUN TZU)

O inimigo a ser vencido é a censura imposta em centros acadêmicos, na mídia e nas escolas. Os centros formadores de opinião estão norteados pela narrativa esquerdista de tal modo que qualquer oposição a essa ideologia é compreendida como um ataque e repudiada sem ser analisada. Como diria Dr. Norman Doidge, psiquiatra e escritor no prefacio do livro Doze regras para a vida de Jordan Peterson:

Ideologias são ideias simples, disfarçadas de ciência ou filosofia, que pretendem explicar a complexidade do mundo e oferecer soluções para aperfeiçoá-lo. Os ideólogos são pessoas que fingem saber como “fazer um mundo melhor” antes de organizarem o próprio caos interior. (A identidade de guerreiro outorgada por sua ideologia encobre esse caos.) Isso é arrogância, é claro, e um dos temas mais importantes deste livro é “arrume sua casa primeiro”, para o que Jordan fornece conselhos práticos.

As ideologias substituem o conhecimento verdadeiro, e os ideólogos são sempre perigosos quando ganham poder, pois um comportamento simplista e sabe-tudo não é páreo para a complexidade da existência. Além disso, quando suas engenhocas sociais não funcionam, os ideólogos não culpam a si mesmos, mas a todos que desmascaram suas simplificações.

O conhecimento marcadamente filtrado pelo viés ideológico marxista é uma realidade que já foi amplamente denunciada durante as sessões da câmara dos deputados a fim de avaliar o projeto Escola sem Partido. Ignorar a manipulação de dados históricos é deixar que história seja narrada através das subjetivações de um coletivo totalitarista. Como diria Confúcio: “Ver o que é injusto e não agir com justiça é a maior das covardias humanas”.

Os argumentos reducionistas e de falsa sincronia são o máximo que chega a mente esquerdista brasileira. Um intelectual apto e engajado, que reconhece a complexidade da manipulação histórica e censura perpetradas pela esquerda desde a redemocratização, não ficaria calado caso tivesse honradez e brio. A deputada Ana Campagnolo possui ambos. O quarto poder , a mídia , age como máquina de defesa da esquerda e sua velha politica onde os meios justificam os fins; tornaram-se  publicitários e promotores do tribunal mediático onde o único intuito é descreditar conservadores e intelectuais de direita.

Uma intelectual conservadora como a deputada estadual pelo Estado de santa Catarina é uma ameaça a ser debilitada e os ataques da mídia contra a sua figura são clara demonstração do medo que um individuo que não aceita ser massa de manobra nas mãos de movimentos coletivistas totalitaristas (feminismo, esquerda) causa. A luta de Ana é para assegurar que a liberdade de cátedra não seja confundida como doutrinação e que a liberdade de conhecer deferentes perspectivas seja assegurada para os alunos. Em um mundo que vive em estado de paranoia e mistificação vale saber que temos na politica a voz serena e sólida da deputada Ana Campagnolo, como tivemos na critica artística, no passado, a do senhor Monteiro Lobato, cabe a diferença que Anita Malfatti tinha talento como artista mas , na politica e no jornalismo enviesado pela esquerda  , fora a lacração e retorica falida , qual o talento que há ?

Referencias bibliográficas :

PETERSON, Jordan B. 12 Regras Para a Vida – Um Antídoto Para o Caos. Alta Books 2018

SUN-TZU. A arte da guerra: Por uma estratégia perfeita; Sun Tzu tradução Heloisa Sarzana Publiesi, Márcio Pugliesi. São Paulo, Madras, 2007

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Carlos Alberto

Formado em Letras pela UFPE e fluente em inglês e espanhol com certificados internacionais em ambas as línguas. Escreve artigos sobre literatura , educação, cinema e política. Palestrante e debatedor dos temas já mencionados.

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