As vezes me assusto com a capacidade da esquerda em ser dissimulada, manipuladora, canalha entre outras adjetivações que mostra como são hipócritas. Uma mulher, que lutou contra a máfia das milícias foi morta com 21 tiros em uma emboscada na frente de sua casa, era Mulher, Branca, Hétero, não favelada, morreu e caiu no ostracismo, privando o país de uma juíza de valor, estou falando da Juíza Patrícia Acioli. Morta brutalmente pelos policiais que ela investigava ou a mando deles, ligados a milícia. Foi criado um prêmio pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro – AMERJ em sua honra. Algo bastante expressivo. A premiação tem o intuito de promover um mergulho no amplo universo dos Direitos Humanos e Cidadania, através do fortalecimento do diálogo entre o Judiciário e a sociedade. A Constituição garante a todos o direito à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança. O objetivo do Prêmio é justamente defender que esses direitos sejam respeitados. São quatro categorias: Trabalhos dos Magistrados, Reportagens Jornalísticas, Práticas Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos. São concedidos R$ 90 mil em prêmios aos vencedores. Mas, quem conhece tal premiação, junto a população?
Agora no próximo dia 14 de março comemorar-se-á no Estado do Rio de Janeiro, lei sancionada pelo Ex-Governador, preso, Luiz Fernando Pezão, o “Dia Marielle Franco – Dia de luta contra o genocídio da mulher negra”. Aí me pergunto. A Mulher Negra não pode ser morta, mas, a branca pode? Qual a diferença entre elas? Uma era negra a outra era branca! Uma era favelada e a outra classe média! Uma era gay lésbica a outra era hétero mulher! As duas eram ligadas a um dos três poderes. Uma foi concursada, assumiu seu cargo através de um concurso público concorrido, a outra foi eleita, mas, não posso julgar isso, mas sabemos que eleições nesse país podem ser fraudadas. Não quero denegrir ninguém e acredito que os mais de cinquenta mil votos foram legítimos. Mas, agora vamos as questões mais pontuais. Alguém sabe dessa premiação em homenagem a Juíza Patrícia Acioli? Provavelmente pessoas ligadas a área jurídica, eu mesmo não sabia, fui procurar antes de começar a escrever a matéria em questão. Mas, um dia, sancionado pelo governador, na época em exercício, isso vai ficar marcando e batendo em todas pessoas e mídias, pois, é esse o questionamento que quero lembrar, ninguém está falando na Luta contra as milícias pela vereadora, só estão falando da morte de uma Mulher, Gay, Negra, Favelada e de Esquerda, mais propriamente do PT elite, o PSOL, um dos muitos puxadinhos da Seita Política Gramscista, Marxista Cultural que arrebata aquelas cabeças ditas mais pensantes e filosóficas da Esquerda Brasileira. Para mim, apenas gatos no mesmo balaio, ou farinha do mesmo saco.
Essa é a temática da Esquerda do Brasil, criar ícones a serem seguidas, é uma prática muito usada por todos os regimes totalitários do mundo, citando: Hitler, Mussolini, Stalin, Lênin, Mao Tse Tung, Fidel Castro, e copiado pelo Lula e agora querem fazer da vereadora assassinada, uma ícone, uma mártir da Esquerda. Mas, por que a Esquerda ou as Feministas não questionam o caso da Juíza na época? Não vi nenhum questionamento da Esquerda na época contra as milícias e a favor da juíza, talvez, por que a mesma não compactuasse com a cartilha globalista de esquerda que estas agremiações políticas defendem com unhas e dentes e, que vemos, servirem apenas para atender aos anseios dessas mesmas agremiações e seus interesses escusos.
Pessoalmente, e adoraria que o Espírito de Marielle viesse num centro Espírita ou se materializasse na frente do Freixo e dissesse com todas as letras – ME DEIXEM MORTA, EM PAZ, JÁ NÃO AGUENTO SER GAROTA PROPAGANDA DESSA SUA PATIFARIA. Seria uma belíssima demonstração de altivez de espírito dessa criatura. Mas…
Fica aqui a minha crítica antecipada a esse abjeto dia 14 de março. Deveria ser então modificado para Dia de Protesto Contra a Morte de Mulheres Públicas. Até seria aceitável, englobaria políticas, policiais, juízas, advogadas, professoras públicas, enfim, abarcaria todas as mulheres vitimizadas, injustamente, por seus trabalhos em prol da população contra vieses criminosos tipo traficantes, milicianos e outros da mesma laia. Mas, teria de incluir também os vieses ligados a política, pois, ainda espero explicações da morte do Prefeito Celso Daniel, do Governador Eduardo Campos, do Ministro Teori Zavaski entre outros.
Fica aqui a minha sugestão.
Rio 11 de março de 2019
Luiz Gustavo Chrispino
OBS: As imagens postadas foram retiradas da internet dos sites IstoÉ – (https://istoe.com.br/irma-diz-nao-ter-duvida-de-que-marielle-franco-foi-executada/) e O São Gonçalo (https://www.osaogoncalo.com.br/seguranca-publica/53525/pms-condenados-por-morte-da-juiza-patricia-acioli-voltam-ser-julgados)