News

Consequências da falta de fiscalização de governos anteriores matam centenas no início de 2019

Compartilhar

Tragédias que ocorreram nos dois primeiros meses do ano poderiam ter sido evitadas.

A frase “quando o gato não está os ratos fazem a festa”, retrata a situação em que o país foi deixado. Em apenas dois meses, a falta de supervisão da gestão anterior do governo em obras públicas, mineradoras e estabelecimentos, matou 183 pessoas.

No dia 25 de Janeiro, 171 morreram por conta do rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, Minas Gerais. A Prefeitura de MG autorizou o alvará de construção para o refeitório da empresa que era localizado bem abaixo da barragem e não impediu que casas fossem construídas ao redor da mina. O Prefeito de Brumadinho, Avimar Barcelos, disse em uma entrevista coletiva no dia 1º de Fevereiro, que a Prefeitura não avalia o local ao analisar uma petição de alvará.

Na sexta-feira, dia 8, 10 jovens com idades de 14 a 16 anos, morreram em um incêndio no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo em Vargem Grande, RJ. As chamas tomaram o alojamento dos jogadores durante a madrugada. Além da dezena de mortos, 3 ficaram feridos. Após as investigações, a Prefeitura do Rio emitiu nota e informou que a área onde se encontrava o dormitório, foi declarada pelo CT como estacionamento, e não possuía licença municipal. Além disso, a Prefeitura acrescentou que o Ninho do Urubu em 2017, recebeu um total de 30 multas) por funcionar sem alvará, e após sua interdição em outubro do mesmo ano, o Centro de Treinamento reabriu ilegalmente. Nenhuma medida eficaz de interdição ou demolição do espaço foi tomada, assim como nenhum monitoramento que impedisse a reabertura.

Uma chuva forte atingiu o Rio de Janeiro durante a noite do dia 6, e deixou diversos bairros sem luz e com ruas alagadas. Ao todo, seis pessoas morreram nesse desastre natural. Dentre os mortos, duas pessoas (um homem e uma mulher) que estavam em um ônibus que foi atingido por um deslizamento de terra na Avenida Niemeyer, Zona Sul. O Governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou em uma coletiva que a principal causa do deslizamento de terra que engoliu o coletivo na Niemeyer, é as ocupações irregulares no local; culpou também a falta de fiscalização dos governos anteriores e da atual Prefeitura, na ocupação desordenada em morros e encostas.

Foram citadas apenas algumas consequências do que a falta de fiscalização e supervisão do governo pode acarretar em tão pouco tempo (apenas 2 meses). Embora seja responsável por tudo o que ocorre no país, o governo brasileiro não trabalha sozinho. O cidadão pode contribuir através de denúncias que podem ajudar a encerrar atividades ilegais que põe em risco a vida de outras pessoas ou o meio ambiente.

Print Friendly, PDF & Email

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
Translate »
Top week 38 Top week 37 Comité Militar da OTAN de 15 a 17 de setembro de 2023 Top week 36 Top week 35 Top week 34 O desmantelar da democracia Filosofia – Parte I Brasil 200 anos Séries Netflix tem mais de 1 bilhão de horas assistidas