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Imigração: o muro de Trump e a paralisação do governo americano

A promessa de campanha mais polêmica do atual presidente dos EUA, Donald Trump, se torna um dos maiores embates políticos da história do país.

Cuidar dar fronteiras é um dever do Chefe de Estado para evitar a superpopulação e descontrole territorial no país. Uma fronteira tem por finalidade separar geográfica e politicamente um Estado de outro. Desde o início de seu mandato, o presidente Trump defende a construção de um muro na fronteira com o México, pois as taxas de imigração ilegal além de serem altas, custam para os Estados Unidos mais de 50 bilhões de dólares por ano, segundo a Fundação americana Heritage.

O presidente americano levantou números que segundo ele, mostram o quanto a imigração ilegal prejudica os EUA:

“23% dos presos Federais são imigrantes clandestinos. Os presos na fronteira ultrapassam 240%. No Grande Estado do Texas, entre 2011 e 2018, houve um total de 292.000 crimes cometidos por estrangeiros ilegais, 539 assassinatos, 32.000 assaltos, 3.426 estupros e 3.000 portando armas. Democratas voltem atrás!”

Para o muro ser levantado, é necessário um investimento da Casa Branca de 5 bilhões de dólares, e além disso, o presidente Trump precisa de aprovação do Congresso, que atualmente tem por maioria membros de oposição. Os democratas não concordam com a medida proposta pelo presidente republicano, e definem o muro como “imoral” e “caro demais”. Diante da resposta negativa em relação ao muro, o governo americano sofre o apagão mais longo da história dos Estados Unidos, onde completam hoje, 22 longos dias. Diante disso, centenas de milhares de funcionários do governo estão sem receber e não sabem como será o dia de amanhã.

Em uma coletiva de imprensa realizada no início do mês na Casa Branca, Trump afirmou que ele pode mandar construir o muro sem aprovação do Congresso, declarando estado de emergência nacional; e que possui o respaldo da lei americana. Concluiu que se for possível convencer os democratas através de uma negociação, a idéia será cancelada. Vale ressaltar que o presidente americano pode sim declarar estado de emergência nacional, de acordo com a lei 94-412 de 14 de Setembro de 1976.

A paralisação do governo americano permanece sem previsão para terminar. O presidente Donald Trump segue firme em sua promessa de campanha contra a imigração ilegal no país e chegou a afirmar, que por ele, o apagão pode durar meses e até anos, mas que não vai voltar atrás. Afirmou também em uma rede social que tudo pode se resolver em 15 minutos, se os democratas aprovarem a liberação da verba de 5 bilhões para a construção do muro.

“Os democratas podem resolver o apagão em 15 minutos! Chamem seu Senador Democrata ou alguém do Congresso. Diga a eles para resolverem isso! Crise humanitária.”

Embora ameace declarar estado de emergência nacional, Trump não pode ir contra o Congresso. Legalmente, é possível fazer um governo “solitário”, mas moralmente, correria o risco de sofrer um pedido de impeachment da oposição democrata.

Até o momento, o impasse entre o presidente Donald Trump e os democratas permanece e os servidores do governo continuam sem receber.

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