Uma curiosidade que muitas pessoas têm é o que seria preciso para que uma pessoa ou organização seja indicada e, assim ter lançada uma candidatura (pública ou em secreto) para postulação e inscrição para que venha a concorrer Prêmio Nobel da Paz.
O Prêmio Nobel da Paz é uma premiação que busca galardoar aqueles que tiveram proeminente atuação em assuntos relacionados ao bem-estar da humanidade e da pacificação mundial. São ações e projetos nas áreas de Direitos Humanos (acesso e garantia aos direitos, dignidade da pessoa humana, segurança, alimentação, educação, justiça e saúde) bem como esforços na construção da democracia, paz e fraternidade. Toda atuação que fomente a paz (todos os tipos de paz) e pense instrumentos e programas para desenvolvê-la são muito bem vistos pelo Comitê. Promoções de diálogos e desenvolvimentos de ferramentas que permitam redução da violência, das guerras, dos conflitos, da miséria, da fome, e ao mesmo tempo, chamem atenção e permitam constantes ações em prol da coexistência, tolerância, comunhão e solidariedade, são sempre grandes e fortíssimos temas.
As atuações que já foram laureadas com o prêmio tiveram como destaque os seguintes assuntos:
Ações em favor de movimentos ecumênicos;
Ajuda aos refugiados;
Ações contra extremismos políticos;
Aplicação de Tratados de Paz e Direitos Humanos;
Autoria de livros que versam sobre temas ligados à paz;
Campanhas pelos Direitos Humanos dos Povos Indígenas;
Conseqüências humanitárias catastróficas pelo uso de armas nucleares;
Construção de democracia,
Criação de tratado para proibir uso de armas nucleares;
Criação ou fundação de ligas, comitês e instituições pela paz;
Esforços em eliminar armas químicas;
Esforços para concluir acordos de paz;
Esforços para encerrar guerras, revoluções e conflitos;
Esforços para importantes trabalhos relacionados às mudanças climáticas causadas pelos seres humanos;
Esforços pela promoção de desenvolvimento econômico e social das classes menos favorecidas;
Esforços pelo combate do uso militar de energia nuclear e assegurar seu uso para fins pacíficos e seguros;
Luta contra discriminação das crianças e jovens;
Luta não-violenta pela segurança das mulheres e pelos direitos de participação das mulheres na construção da paz;
Luta pelo cumprimento dos acordos e tratados de Direitos Humanos na Europa;
Luta pelo direito à educação;
Luta pelo fim do uso da violência sexual como arma de guerra;
Luta por um mundo mais organizado e pacífico;
Promoção e realização de conferências internacionais pela paz;
Propostas de cessar-fogo e acordos de paz;
Tentativas de encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais em prol dos Direitos Humanos;
Trabalhos humanitários pioneiros em diversos continentes.
Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras são algumas das instituições que já receberam o Prêmio Nobel da Paz em razão justamente de trabalhos voluntários e ações em prol do bem-estar de povos de várias nações.
Quanto às mulheres, as ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz foram:
Bertha Von Suttner (1905) – a escritora e compositora foi escolhida por seu trabalho como presidente honorária no Gabinete Internacional Permanente para a Paz;
Jane Addams (1931) – a assistente social, que também era filósofa e socióloga, foi escolhida em razão de sua atuação como presidente internacional da Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade;
Emily Greene Balch (1946) – a escritora e socióloga foi co-ganhadora (juntamente com John Raleigh Mott, que ganhou pela atuação da Associação Cristã de Moços) por sua atuação como presidente honorária da Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade;
Betty Williams e Mairead Corrigan (1976) – as ativistas foram escolhidas por terem fundado o Movimento das Mulheres para a Paz na Irlanda do Norte, e pelo trabalho nele desenvolvido que tratava de resoluções de conflitos na Irlanda (Community for Peace People);
Madre Teresa de Calcutá (1979) – a religiosa foi escolhida por seu trabalho contra a pobreza na Índia;
Alva Reimer Myrdal (1982) – a diplomata dividiu o prêmio com Alfonso García Robles, por sua atuação como Delegada na Assembléia Geral de Desarmamento das Nações Unidas;
Aung San Suu Kyi (1991) – a política foi escolhida por seu ativismo na área dos Direitos Humanos e sua atuação como secretária geral na Liga Nacional pela Democracia;
Rigoberta Menchú Tum (1992) – a líder indígena foi escolhida por suas campanhas pelos Direitos Humanos, especialmente em favor dos povos indígenas da Guatemala;
Jody Williams (1997) – a professora de línguas foi escolhida por sua luta pela proibição do uso de minas anti-pessoais e sua remoção. Ela dividiu o prêmio com a organização Campanha Internacional para a Eliminação de Minas;
Shirin Ebadi (2003) – a advogada e ex-juíza foi escolhida por seu ativismo na área de Diretos Humanos e defesa da implantação da democracia no Irã;
Wangari Maathai (2004) – a professora foi escolhida por sua atuação na área de Meio Ambiente, Direito Ambiental e Direitos Humanos no Quênia;
Ellen Johnson Sirleaf, Tawakel Karman e Leymah Gbowee (2011) – as duas políticas e a ativista foram escolhidas por suas lutas não-violentas para segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres à sua plena participação na construção da paz e do trabalho;
Malala Yousafzai (2014) – a ativista foi escolhida por sua atuação contra discriminação das crianças e jovens e pelo direito deles à educação; ela dividiu o prêmio com Kailash Satyarthi (ativista pelos direitos das crianças);
Nadia Murad (2018) – a ativista e Embaixadora da Boa Vontade foi escolhida por sua luta contra o fim do uso da violência sexual como uma arma de guerra e de conflito armado. Ela dividiu o prêmio com o médico Denis Mukwege.
O Grupo Duna decidiu indicar para o Prêmio (2019) a brasileira Morgana Macena, odontóloga nascida na Paraíba, que é ativista humanitária e realiza muitos trabalhos voluntários voltados para infância e juventude, mulher e família; já tendo prestado ajuda para angolanos e ciganos. O Grupo considera que ela tem um trabalho importante e ações robustas nas áreas de Direitos Humanos, Direitos das Crianças; e acesso à saúde e educação, com foco na defesa e proteção da vida, da criança e da família, desempenhando um papel relevante especialmente na luta contra o aborto, a pedofilia, a exploração e o tráfico.
Dentre seus projetos estão: Ação voluntária com Órfãos Angolanos, Ajuda Humanitária da Comissão Européia (ECHO), trabalho Voluntário em acampamento Cigano, Projeto Voluntário treinamento de professores da rede pública do município e Conselheiros Tutelares contra agressão à criança e ao adolescente e Encontro Municipal de Adolescentes, sobre formação de um caráter cristão. Morgana é a autora dos projetos: Farmácia Viva Município João Pessoa – Coordenação e elaboração do Curso de Formação para Agentes de Saúde do Município, e Projeto Saúde Escolar destinado a FAE (Fundação de Apoio ao Escolar) sobre o tema: “Melhoria das Condições de Atendimento à Saúde do Escolar”. Em 2016 Morgana liderou os projetos: Mulheres Empreendedoras, Unidade Móvel de Combate ao Câncer e Cidade Segura 24 horas.
Ela participou da elaboração de projetos e ações nos serviços básicos para famílias em situação de vulnerabilidade social, Defesa da criança e do adolescente à margem de risco, luta contra o aborto, tráfico de crianças, pedofilia, ideologia de gênero.
Dra. Morgana recebeu os títulos de Honra ao Mérito – homenagem pela Câmara Municipal de João Pessoa pelo Dia da Mulher (2016), Troféu Maria da Penha (2014), Honra ao Mérito pelos relevantes serviços a cidade de João Pessoa- CMJ. (2016) e título de Embaixadora Cultural Associação Duna Ong Corp Movimento Cultural Brasil – Noruega (2018).
Morgana Macena é Pastora evangélica no Ministério Internacional Rio Do Leão (João Pessoa); bacharel em Teologia e Capelã internacional. Ela tem atuações em movimentos como Movimento Nacional em Defesa da Família, Movimento Cultural Brasil-Noruega (DUNA), Movimento Direita Paraíba, Movimento Nacional Contra o Aborto e Comissão contra o Aborto (onde é Presidente Estadual)
Em 2018, a Fundação Morgana Macena iniciou suas atividades a fim de dar continuidade e ampliar aos projetos da Dra. Morgana. A instituição filantrópica não recebe doações, funcionando como uma via de indicação para que os auxílios cheguem aos seus destinos, ou o mesmo que os auxílios cheguem aos endereços das organizações especializadas e estruturadas para seu fim.
*Imagem: History Channel