A criatividade está, definitivamente, em alta. As indústrias criativas já são uma realidade e movimentam um novo setor econômico: a Economia Criativa.
Economia Criativa pode soar como mais uma das muitas inovações do ano de 2018, no entanto, a idéia vem de 2001 quando o escritor inglês John Howkins publicou “The Creative Economy”. A obra apontava para a relevância da criatividade e do capital intelectual apresentando-os como matéria-prima para todas as atividades econômicas desde de criação até a distribuição de bens e serviços. Para alguns especialistas, porém, o tema é muito mais antigo e remonta aos anos 1980, mais precisamente 1983, quando Margaret Thatcher teria assinalado a importância da criatividade para o crescimento econômico.
Atualmente, a criatividade e as altas habilidades intelectuais são reconhecidas como parte da cadeia produtiva e, principalmente, como fonte de geração de empregos e produção de riquezas, além de promover atitudes empreendedoras. A União Européia reconhece não só o setor, mas também sua contribuição, informação constante inclusive de estudos do Forum D´Avignon.
Dentre os principais setores da indústria criativa estão: literatura, arquitetura, mercado editorial, rádio, mentorias, TV, animação e jogos eletrônicos, tecnologia, softwares, gastronomia, museus, patrimônios históricos e turismo cultural.
Nos dias 05 e 11 de novembro (2018) acontecerá em São Paulo a 1ª. Edição do Mercado de Indústrias Criativas do Brasil, um grande evento que reunirá empreendedores de todo o país e também das Américas, e oferecerá sessões de mentoria, palestras e aulas de culinária. (Clique aqui para acessar a agenda oficial).