Olá. Primeiro dia de nossas vidas na era sem PT. Isso é Bom? Mal? Não vou fazer aqui nenhum tipo de analise deste tema. Vou me ater a conclusões pessoais do que vi no fechamento da campanha eleitoral de 2018.
Alguns pontos são de importância fundamental para análise do que existia e do que pretendemos como um país mais avançado. Comecemos com FUNDO DE CAMPANHA.
O Atual Presidente da República Jair Messias Bolsonaro fez uma campanha com nenhum recurso de Fundos de Campanha oriundos do Tesouro Nacional, que essa prática seja revista e que mude. Que os partidos comecem a se mobilizar para se suprirem de valores para tais tipos de ações com doações de campanha voluntarias sejam de pessoas físicas como jurídicas, com um documento assinado onde essas pessoas Jurídicas não teriam nenhum tipo de benefícios com essa doação. Vimos o Partido Novo e o PSL de Bolsonaro fazendo suas campanhas sem esse dinheiro. Se conseguiram todos conseguem.
Segundo ponto a ser analisado: VOTOS. A obrigatoriedade de votos é antes de tudo ANTIDEMOCRÁTICO. Observamos que essa obrigatoriedade é antes de tudo ilógica, vejamos os números: No Primeiro turno tivemos 29.941.171 abstenções, 10.313.159 votos Brancos e Nulos e 107.050.749 votos válidos, já no segundo turno tivemos 31.371.704 abstenções, 11.094.498 Brancos e Nulos e 104.838.753 votos válidos. É inconcebível DESCONSIDERAR num regime DITO DEMOCRÁTICO, num total de 147.306.295 pessoas votantes, desconsiderar 40.254.330 pessoas votantes no primeiro turno e 42.466.202 pessoas votantes no segundo turno, ou seja, desconsiderou a opção de voto de, respectivamente no primeiro e segundo turnos, 27,33% e 28.83% da população do Brasil, maquiando eleições com números que não revelam a verdade, mais de 1/4 da população não quer votar e se torna obrigado a votar sendo então levado a faltar, ou a sufragar sua opção de NÃO com voto Branco ou Nulo.
Se fornos analisar com números frios e calculistas o resultado final do segundo turno foi: Bolsonaro – 39,24% de sim em seu nome; Haddad 31,93% de sim em seu nome e 28,83% de não nos dois nomes o que nos leva a pensar que os que não queria Haddad somaram 68,07% e os que não queriam Bolsonaro 60,76%, ou seja a população está cada dia mais politizada, e enquanto temos pessoas que votam, mas, muitas ainda por OBRIGAÇÃO, outras, já iniciaram o processo de revolução pacífica, de desobediência civil pacífica e legal co relação aos votos. A resposta dessas pessoas ao sistema é EU NÃO CONCORDO COM O QUE ESTÁ APRESENTADO COMO CANDIDATOS. Até quando vamos ter essa DEMOCRACIA IMPOSTA? Até quando vamos ser manipulados por grupamentos políticos?
Poderia aqui comentar a postura do Senhor Haddad ontem, após o anúncio da sua derrota, mas, foi de um mal gosto tamanho que não vale a pena, pois, nos mostra exatamente como o PT está sem uma representatividade, alguém que saiba perder e ser equilibrado o suficiente para congratular o vencedor, acontecido o que tenha acontecido na campanha, pois, ela foi suja, podre, marcada por acusações, Fake News, uma guerra e não uma campanha, bom, com relação a Guerra, desde 2015 o PT já se preparava, vide sua V Conferência Nacional com tema – “Um Partido para tempos de Guerra”. Essa guerra pode não ter sido perdida totalmente, mas, essa grande batalha em 2018 ele perdeu e feio.
Se não comento sobre o Sr. Haddad, me isento totalmente sobre o candidato derrotado ainda no Primeiro turno Boulos, um bufão incentivador de invasões de imóveis, alguém que perdeu feio do total de Brancos e Nulos.
Cabe aqui apenas relativizar sobre o que se espera do Brasil nos próximos anos, para o PT, a campanha de 2022 já começou e vão esperar sair vitoriosos desde já. Só esqueceram que há um novo governo a surgir em 01/01/2019, com um congresso reformulado, com um povo com novos ares de pensamento e um Nordeste, até então baluarte do PT, mas, que pode cair, afinal: a seca, a miséria, as dificuldades que assolam essa parte de nosso Grande Brasil, podem ser sanadas com um bom governo e será que poderá ter uma votação tão expressiva como teve esse ano??? O Termômetro será em 2020.
Rio 29 de Outubro de 2018
Luiz Gustavo Chrispino