
Uma tecnologia que muitos pensam ser futurista, na verdade é mais antiga que nossos avós.
Embora tenha evoluído com o tempo, o primeiro motor movido à eletricidade foi inventado no século XIX. Em seguida, surgiu o primeiro veículo elétrico, que utilizava uma bateria de chumbo e ácido. Nessa época, os concorrentes dos elétricos, eram os veículos a combustão interna (inventados por Benz, um dos fundadores da marca alemã de automóveis Mercedes Benz) e os movidos a vapor.
Além de não poluírem o ambiente, os carros elétricos eram silenciosos e fáceis de operar. Diferentemente dos concorrentes. Os movidos a gasolina eram barulhentos, emitiam mau cheiro e não era fácil operá-los, pois era preciso girar uma manivela para fazer o motor funcionar. Os a vapor, eram difíceis de operar, pois era preciso ficar cerca de meia-hora parados no frio para funcionar, e era necessário serem recarregados com água (o que não era nada prático).
Os veículos elétricos não poluíam o ar e possuíam praticidade, mas tinham uma desvantagem: o custo para manter as baterias. Era muito caro manter a manutenção da bateria, e a maioria da população não possuía empregos que trouxessem estabilidade, já que o cenário da época era caracterizado pelo desemprego.

Acima um dos primeiros veículos elétricos, feito por Thomas Parker.
A Queda
Como era caro manter essa tecnologia, os concorrentes a vapor e à combustão interna, seguiam em ascensão, por possuírem custo baixo. Após Henry Ford criar o sistema de produção em série e o Ford Modelo T, que tornou o preço dos seus veículos duas vezes mais barato que os elétricos e também o fato do combustível ser abundante e fácil de conseguir, os carros elétricos juntamente com os movidos a vapor, foram deixados de lado (A tecnologia a vapor ficou em uso apenas por trens de carga). Em 1912, os veículos elétricos não somavam nem 1/10 da quantidade dos carros movidos a gasolina. Em 1935 quase chegaram a ser extintos. Isso não aconteceu porque tanto os EUA como o Reino Unido os utilizavam para transporte de leite e coleta de lixo por exemplo.

Acima, o responsável pela rasteira nos elétricos, o Ford Modelo T.
De 1990 até os dias atuais

A indústria automobilística voltou a atenção para os carros elétricos. Não só pela preocupação com a emissão de gases poluentes, mas também após a criação da inovadora Frenagem Regenerativa. Uma tecnologia que ajuda a transformar a energia cinética gerada no momento da frenagem em eletricidade, recarregando as baterias dos motores elétricos. Além disso, a energia elétrica hoje tem uma amplitude e alcance bem maior do que na época em que foram inventados, e acrescenta mais praticidade para o uso e recarga.
Conclusão
Embora achemos que veículos elétricos são novidade, eles já existiam desde o século XIX. Foram apenas substituídos por veículos movidos a gasolina que vemos e usamos até hoje. Com a atenção dos principais governos para com a emissão de gases poluentes, e as inovações da tecnologia, os veículos elétricos já estão em crescimento. Um indício desse fato, é a aquisição de uma enorme rede de carga de carros elétricos pela Shell, a maior petroleira do mundo.