A literatura não é meramente uma arte imaginária e fantasiosa, é também, ou pode ser, uma fonte de dados históricos. Essa foi a perspectiva da escritora brasileira Amélia Tomás em sua obra sobre a fundação da cidade de Cantagalo, no Rio de Janeiro. “Mão de Luva, o fundador de Cantagalo” é um livro fundamental para todos os brasileiros, em especial os habitantes de Rio de Janeiro e Minas Gerais uma vez que Amélia apresenta a fundação de Cantagalo dentro de um contexto histórico que se inicia pelo século XVIII apontando para a participação de Marquês de Pombal, Marquesa de Távora, Índios Coroados e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Além disso, há menções as cortes de Portugal e Inglaterra, e Tomás António Gonzaga, autor de “Marília de Dirceu”, que teve participação no julgamento do Mão de Luva. Ademais, a lenda acerca do fidalgo Manuel Henriques, o Mão de Luva, é narrada em sua totalidade. Amélia Tomás é autora dos livros em prosa “Euclides da Cunha para Estudantes”, “Gente da Casa de Mão de Luva”, da obra em trova “Alaúde” e dos livros poéticos: “Jardim Fechado”, “GRAAL”, “Fonte de Aroma” e “Rosa de Jericó”.
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